O Espírito da Verdade - Estudo 37 - Tranquilidade


O ensinamento estudado hoje se chama "Tranquilidade" e que estuda o "Capítulo XXV - Buscai e achareis",  seção "Não vos inquieteis pela posse do ouro", item 9 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Na vida buscamos ter tranquilidade, mas convêm refletirmos sobre o que é ter tranquilidade. 

A tranquilidade é um estado de espírito onde nos sentimos isentos de agitações, inquietações, pertubações ou de alvoroço. Quando nos sentimos tranquilos, estamos bem conosco e com nossa consciência, com a sensação de dever cumprido. Vamos refletir então sobre dez passos para se ter tranquilidade na vida:
  1. Nossos dias começam quando acordamos, então o primeiro momento é sagrado, onde devemos agradecer pela vida, pela oportunidade de estarmos aqui nos aperfeiçoando, agradecendo ao Criador em oração sincera nosso propósito firme de sairmos deste novo dia, melhor do que o dia anterior, pedindo coragem e ânimo.
  2. Após o dia começar, as dificuldades e os desafios batem a nossa porta, então com a coragem e o ânimo que já recebemos, enfrentemos então tudo o que nos acontecer sem desanimar ou discutir.
  3. Necessitamos do trabalho, então façamos nossas atividades com alegria e entusiasmo, independente das situações que estejam nos contrariando. Façamos o nosso melhor em nossas atividades.
  4. Teremos um contato social e no convívio com as pessoas, ajudemos a quem cruzar nosso caminho, fazendo sempre o bem, mesmo quando alguém nos faça o mal.
  5. Nosso dia irá passar, o tempo irá passar, então façamos que nosso dia seja proveitoso e produtivo, que possamos produzir o necessário em nosso tempo disponível, pois o tempo não volta e seria um desperdício de nossa parte não utilizar bem o tempo disponível.
  6. É necessário que tenhamos disciplina com nossas obrigações, já que sem disciplina nossa vida se desorganiza e acabamos por nada realizar. Com disciplina nos organizamos e nossa vida fica organizada, imagine você se você entra no seu carro e verifica que não há freio. Um carro sem freio não é algo muito bom.
  7. Cultive a simplicidade na sua vida. A simplicidade é um dos segredos para se ter tranquilidade. Nós não precisamos de muito para sermos felizes, para estar em paz. E a paz é maior felicidade que podemos ter.
  8. Perde sempre. Ao não perdoar você atrai para si próprio uma energia que irá te fazer mal e para sua saúde. E viverá um ciclo que não irá parecer ter fim. Lembre-se de Jesus, que passou por muitas coisas sem precisar passar e nunca guardou mágoa de ninguém. A falta de perdão te atrasa na sua própria evolução. Confie no Criador.
  9. Seja gentil com todos, mas principalmente no seu lar. Os que estão mais próximos de ti são os que mais precisam de sua companhia. Trate-os com amor e carinho assim como deseja que tratem você. Ser gentil fora de casa e não ser em casa é hipocrisia.
  10. Mantenha a sua própria paz, sendo verdadeiro com você mesmo. Jesus foi verdadeiro em toda a sua vida e foi crucificado. O Cristo estava solitário e vencido quando foi crucificado e toda aquela massa de pessoas pediam por sua crucificação, no entanto foi ele, solitário e vencido que saiu vencedor e voltou para jundo do Criador após cumprir com sucesso a sua missão. Todos nós temos a nossa missão aqui, e a vitória é sobre você mesmo.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre os dez passos para se adquirir a verdadeira tranquilidade.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Religião dos Espíritos - Estudo 37 - O guia real


O ensinamento estudado hoje se chama "O guia real", que ocorreu em reunião pública de 25/05/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - As Leis Morais", "Capítulo I - A Lei divina ou natural", seção "Conhecimento da lei natural", item 625 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Estamos buscando sermos felizes, sermos pessoas melhores a cada dia, buscamos também orientação para seguir um caminho melhor, onde aprendamos a sermos melhores indivíduos e por assim dizer, sermos mais felizes.

Mas, estamos na Terra, encarnados e portanto devemos lembrar que aqui na Terra não existe a perfeição entre nós e entre as pessoas com as quais compartilhamos a experiência. Não existem aqui pessoas que façam sempre tudo certo, que saibam de tudo, dos melhores caminhos sempre. Existem sim pessoas que estão aprendendo e evoluindo assim como nós. Uns sabem um pouco mais do que nós, outros sabem coisas diferentes de nós, mas ninguém é dono da verdade e ninguém aqui sabe tudo.

Em qualquer área da vida, em qualquer situação, podemos e devemos aprender uns com os outros ajudando-nos mutuamente, mas não é bom termos a ilusão de que tudo o que o outro, o próximo por assim dizer nos orientar ou nos dizer será sempre o certo. Temos que ter discernimento que somado ao nosso aprendizado de vida e à nossa própria evolução venha a contribuir, a somar ao aprendizado dos outros onde podemos receber ajuda e sermos ajudados.

Nem mesmo os espíritos benfeitores sabem tudo. Eles também estão aprendendo. Sim, nossos benfeitores caminharam um pouco mais e nos orientam e nos ajudam, mas não sabem tudo. São como irmãos mais velhos, pais e mães, avôs e avós que por terem mais experiência, aprenderam um pouco mais.

O nosso único modelo de perfeição aqui se chama Jesus. Ele, santo, fez-se homem aqui entre nós, modelo de caminho a ser seguido, estudado, entendido, praticado. 

Ser seguido pois tudo o que vem dele é bom para nós. 

Ser estudado pois nós até hoje, mesmo mais de 2000 anos após sua vinda, ainda não compreendemos seus ensinamentos com a profundidade de reflexão que se faz necessária a nossa própria evolução.

Ser entendido pois se o estudarmos de coração, iremos entender suas palavras e ensinamentos e Ele irá falar conosco em nosso espírito, e teremos a orientação perfeita que buscamos.

Ser praticado pois é somente através da prática do que procuramos seguir com nosso coração, do estudo que fizemos com a nossa razão, do entendimento que interiorizamos em nosso espírito, conseguiremos aos poucos colocar em prática em nosso dia-a-dia os seus ensinamentos.

E assim, estaremos aprendendo um pouco mais e podendo contribuir com nossos irmãos e irmãs aqui na Terra, não sendo modelos de perfeição, mas como irmãos em aprendizado em conjunto.

Assim Jesus nos pede que aprendamos a amar.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o guia real, que é Jesus, sobre segui-lo, estudá-lo, entendê-lo e praticar na sua vida os seus ensinamentos e orientações, 

Justiça Divina - Estudo 35 - Palavras de esperança


O ensinamento estudado hoje se chama "Palavras de esperança", que ocorreu em reunião pública de 02/06/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo XI - Da proibição de evocar os mortos", item 8 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Existem aqueles que não admitem a sobrevivência após a morte do corpo físico e existem também outros que embora acreditem, proíbem a comunicação com os ditos "mortos" pois considerarem que se trata de comunicação que nada trará de bom, ou até mesmo de estar se comunicando com demônios.

Moisés, quando aqui esteve, proibiu a comunicação com os mortos. Proibiu que os interrogássemos por considerar que não era bom para o povo daquela época que tal comunicação fosse feita. O motivo de Moisés ter tomado tal atitude aquela época está relacionado justamente com a baixíssima evolução moral daquele povo. Eles faziam invocações com o intuito de fazer adivinhações, de prejudicar o próximo, de ter para si coisas materiais, de fazer feitiços e por aí vai. Nada de bom tinha nestas invocações e por esta razão ele as proibiu. Então vejamos, se Moisés proibiu a comunicação com os mortos significa que os mortos não estão tão mortos assim como pensam alguns de nós que acreditam que a vida termina com a morte do corpo físico. Moisés não teria a necessidade de proibir algo que não exista, portanto, não há razão para acreditarmos que tudo se acabe com a morte. Moisés teve que ser um educador rígido, pela imposição mesmo, já que o povo daquela época era bem complicado em termos de evolução. No resumo, se não tem boas intenções, melhor proibir. 

Ainda refletindo sobre a proibição da comunicação e sobre o porquê Moisés a ter proibido, existem aqueles que acreditam que Moisés a proibiu por se tratarem de demônios se comunicando. Mas não é assim, já que todos nós somos sombra ou luz dependendo de nossas escolhas, podemos ser boas ou más pessoas. Ora, quando morremos, como não deixamos de viver, continuamos a viver mas sem o corpo físico e continuamos com a nossa evolução moral, já que a morte não transforma ninguém, apenas muda de plano. Portanto, se existem boas e más pessoas aqui, estas também existem do lado de lá. Sendo assim a comunicação é boa ou má dependendo da natureza do espírito que se comunica. E para quem for se comunicar a regra sempre é a da boa conduta, de solicitar conselhos e orientações a fim de se tornar uma pessoa melhor, mas nunca, de pedir coisas materiais ou para prejudicar alguém ou até mesmo para pagar por estas consultas. Basta usar teu discernimento, sabendo o que é certo e o que é erado. Se pedir o mal de alguém, você o terá de volta, assim é a lei do retorno.

Moisés lidava a sua época com um povo que de adulto nada tinha. Eram crianças assim como nós ainda somos na evolução moral. E eram crianças atrevidas. A verdade vem aos poucos para nós. E leva tempo. Foram cerca de 1200 anos que se passaram de Moisés até a vinda de nosso grande mestre que é Jesus. Moisés fez o que fez, pois foi necessário que fosse feito daquela forma para aquela época.

Tendo refletido sobre isso, somente pela razão chegamos a conclusão de que a vida continua mesmo após a morte. Mas também o lado do coração, a nossa intuição. E nosso coração e nossa intuição também diz muito a nós sobre a sobrevivência do espírito após a morte. Quem já perdeu um ente querido, muito próximo sabe e sente isso. Sim, pois quem já perdeu um ente querido consegue perceber sem saber explicar que os mesmos entes queridos estão ao seu lado lhe dando forças e amparando quando tem permissão para isso. A pessoa sente mesmo a presença do ser que já partiu. Pode ser em um diálogo com alguém, em um pensamento que lhe surja a mente, uma inspiração, uma sensação de bem estar, um sentimento agradável ou até mesmo escutar-lhes a voz em seu interior. Existem também os que já tem alguma mediunidade desenvolvida e por assim dizer, terem maior sensibilidade e perceberem os entes queridos já desencarnados com mais facilidade, podendo até mesmo vê-los ou ouvi-los.

Podemos ver pela razão e pela emoção que o reencontro um dia irá acontecer e será um dia de grande felicidade para todos. Por isso, segue teu caminho em paz e com muita força, sem jamais desanimar e desistir, confiando sempre na vontade do Criador.

Como disse Jesus, nosso maior mestre, "que a paz seja convosco".

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a comunicação com os "mortos".

Estude e Viva - Estudo 36 - O Espírita na equipe


O ensinamento estudado hoje se chama "O Espírita na equipe", e que estuda o "Capítulo XVII - Sede Perfeitos", na seção "Os bons espíritas", item 4, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais",  "Capítulo V - IV Lei de Conservação", questão 717 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Auxílio e oportunidade;
Concurso necessário;
Equipe de ação espírita;
Receber e dar;
Supérfluo e fraternidade;
Templo espírita

Estudo realizado:
Muitas pessoas, ao se voluntariarem para trabalhar em um Centro, podem acreditar que suas tarefas se resumem somente em ir de forma rotineira ao centro cumprindo as obrigações e contribuir com doações materiais. No entanto quem assim age está enganado quanto a grande oportunidade que tem de ajudar, de auxiliar o próximo. Ir a um centro, para ser um trabalhador voluntário é uma grande oportunidade concedida pelo alto para que nos tornemos pessoas melhores. Quando nos propomos ir a algum centro trabalhar de forma voluntária devemos ir com o amor dentro de nós e com o objetivo de auxiliar o nosso próximo, de dar amor a quem lá foi em busca de um alento, de uma ajuda, de uma orientação. De nada adianta ir a um centro para apenas dizer que se tornou um trabalhador voluntário, se dentro de si não faz daquele momento, um momento único onde irá doar o que tem de melhor dentro de si em favor do teu próximo. O centro é como uma pequena comunidade, onde se reúnem diversos tipos de pessoas, que são diferentes entre si, portanto, sempre haverá quem irá pensar diferente de você. É importante seguir as regras do centro e respeitá-las, no entanto todos devem estar atentos quanto a liberdade de expressão de todos os indivíduos, de forma que todos possam aprender uns com os outros e cada um dar a sua contribuição. Um templo espírita ou espiritualista é um local abençoado, um ponto de luz na escuridão e sempre deve ser assim. A espiritualidade superior lá estará, a fim de promover a paz, o amor, a justiça, a caridade, o esclarecimento, a orientação e da mesma forma que os espíritos superiores lá forem para ajudar, os encarnados que lá vão trabalhar de forma voluntária também devem fazer a sua parte, pois o trabalho é feito em parceria com os espíritos. Ir por ir ao centro, melhor não ir. Vá sempre de coração, escutando com amor os que pensam diferente de você, não criticando ninguém, não os censurando, mas entendendo-os. Se você acha que sabe mais sobre algo e digo "acha", pois talvez você nem saiba tanto assim, ajude no que estiver ao seu alcance ao invés de censurar. Cumprimente a todos com um sorriso sincero, dê bom dia, boa tarde, boa noite, seja lá qual o horário que você lá trabalhar. Seja amigo, seja caridoso. Entenda que a família espiritual somos todos nós. Não cultive máscaras sociais, se cultivar só irá perder tempo da própria evolução. Faça as tarefas que puder fazer, não se melindre se te colocarem em outra tarefa que possa julgar mais "simples". Não seja vaidoso achando que a sua mediunidade é a melhor de todas. Todos somos filhos do mesmo Pai e Ele ama a todos nós indistintamente. E vê o nosso íntimo. Seja verdadeiramente parte da equipe tanto de encarnados como de desencarnados. Esteja lá para dar. Não para receber. Ninguém é melhor do que ninguém, juntos é que somos importantes.

Na segunda parte de nosso estudo, tratamos do supérfluo e da questão relativa a fraternidade. E nisso vem o "depois". Sim, pois sempre quando conseguimos algo novo, por exemplo, uma nova televisão, devemos dar um bom uso ao antigo aparelho. A reflexão que podemos fazer é quanto ao melhor uso que faremos quanto ao velho para que o novo possa entrar em nossa vida e através disso praticar a fraternidade, através do auxílio a irmãos que tenham menos do que nós. E sempre tem alguém que tem menos do que nós. O exemplo dado é muito singelo, muito simples, mas podemos estendê-lo a muitas outras situações de nossa vida. Nós podemos por exemplo assistir a uma palestra e aprender algo com ela, e o que faremos depois? Guardaremos o conhecimento adquirido somente para nós mesmos ou compartilharemos com nosso próximo. Podemos receber uma notícia boa, ler um bom livro e aprender com o mesmo, e cai na mesma situação, poderemos distribuir conhecimento ou guardar para nós. Podemos nestas situações sermos fraternos distribuindo o que aprendemos ou não. Podemos também errarmos em algumas situações da vida, e aprender com estes erros, adquirindo assim experiência de vida. E o que fizermos com esta experiência em detrimento de nosso próximo também contribui para sermos ou não fraternos. Sim pois através da nossa queda e posterior correção, podemos ajudar a evitar a queda de inúmeros seres. Em todos os dias de nossa vida, passamos por inúmeras experiências e aprendemos com elas, e, a cada dia, podemos nos mudar para melhor e dar o melhor de nós para o nosso próximo. Isto é fraternidade.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre ser um trabalhador voluntário, o que isto significa, e o que mais se espera de um trabalhador voluntário.
- Reflita sobre a fraternidade e como a pratica na vida nas ações do dia-a-dia.

O Espírito da Verdade - Estudo 36 - O filho do orgulho


O ensinamento estudado hoje se chama "O filho do orgulho" e que estuda o "Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito",  seção "O orgulho e a humildade", item 11 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Se prevenir contra situações desagradáveis e negativas ou ter a prevenção em mente com o intuito de ser uma pessoa prudente é uma característica positiva. No entanto, tudo na vida tem o seu lado positivo e negativo. E a prevenção em excesso ou em falta é ruim. Em falta pois podemos nos colocar em situações de risco desnecessárias. Já a prevenção em excesso é mais sutil e pode nos levar a situações de risco contra nós mesmos, isto é de nós para conosco.

E a prevenção em excesso está ligada ao melindre, ao hábito que podemos ter dentro de nós quando temos uma disposição alta para nos ofendermos por qualquer coisa, nos ressentirmos sem nada acontecer demais, se chatear por coisas insignificantes. O melindre é uma sensibilidade que podemos ter em nós mas que é negativa, onde esta alta sensibilidade faz com que nos magoemos a nós próprios por quaisquer coisas.

O melindre é o filho do orgulho, é a vaidade disfarçada, pois quando nos sentimos magoados por quaisquer coisas que nos acontecem, é o nosso orgulho que ainda temos dentro de nós que está sendo atingido. É uma falsa humildade e sensibilidade em excesso que com que a pessoa se sinta de certa forma acima dos outros e que deve ser evitada.

Na vida, nós somos diferentes uns dos outros, e não melhores ou piores. Estamos todos evoluindo, aprendendo e melhorando. 

Quando nos melindramos, sem perceber nos julgamos melhores que a própria tarefa, até mesmo que os outros, mas não admitimos isso. E inclusive, para o melindrado, admitir isso é cutucar uma ferida ainda maior dentro de si, justamente porquê não vê assim e simplesmente acha que está correto em sentir em excesso através de sua sensibilidade de porcelana as situações desta forma.

Se nos chateamos por qualquer coisa, por coisas insignificantes, o que seria de nós, se Jesus tivesse se chateado conosco?

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre o melindre a alta sensibilidade que trás mais malefícios que benefícios.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Religião dos Espíritos - Estudo 36 - O homem inteligente


O ensinamento estudado hoje se chama "O homem inteligente", que ocorreu em reunião pública de 22/05/1959 e que estuda o "Livro Segundo - Mundo espírita ou dos espíritos", "Capítulo XI - Os três reinos", seção "Os animais e o homem", item 592 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
O homem assim como os animais tem um corpo e este corpo um dia será destruído pelo fenômeno da morte. Existem homens que muitas vezes tem atitudes tão ruins que se rebaixam até mesmo abaixo da brutalidade, e se tornam assim seres muito inferiores. A diferença entre um homem e um animal é que o homem pode raciocinar, se assim o escolher e pode ir tão baixo ou tão alto conforme for o seu pensamento, o teu sentimento. Os animais agem por instinto. E há homens que por se tornarem tão brutos, que perdem o raciocínio, se tornando mesmo inferiores aos animais, pois estes não tem a razão bem desenvolvida. Afastam-se do Criador e atrasam sua evolução, usando mal a sua inteligência.

Para ser um homem inteligente, é necessário cultivar a simplicidade na vida, saber sublimar e compreender a vida, da maneira como ela se apresenta. Saber evitar e entender porquê evitar os excessos. Sendo simples, mas respeitando os direitos dos outros, as necessidades que os outros tem, pois inteligente é aquele que já alcançou em si próprio a sabedoria de ser simples respeitando a evolução do próximo.

Ser inteligente é saber que, se já tem um conhecimento mais amplo sobre as leis da vida, não deixar o orgulho te contaminar, mas sim, e ao contrário disto, estar ao lado do ignorante para poder auxiliá-lo, e instruí-lo, da melhor maneira possível sem violentar-lhe a consciência.

Ser inteligente, é servir sempre, mesmo sabendo que o próximo possa lhe escravizar o seu interesse, mas servir pelo prazer de ajudar, de ver o outro melhorar.

Ser inteligente é estar ao lado das pessoas que foram vítimas do mal, sem fazer alarde ou sem julgá-las, ajudando-as silenciosamente a sair do erro e do vício.

Ser inteligente, é saber estar pequeno, diante da grandeza que se tem, para não ofender o próximo e ajudando-o, para que todos caminhem em rumo a direção vertical até o Criador.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o bom uso que pode se dar a inteligência e o quanto isto te diferencia do animal para o bem ou para o mal.

Justiça Divina - Estudo 34 - Lugar depois da morte


O ensinamento estudado hoje se chama "Lugar depois da morte", que ocorreu em reunião pública de 29/05/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - As penas futuras segundo o espiritismo", item 1 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Temos uma certeza na vida. Esta certeza nos diz que um dia seremos atingidos pela morte. Na visão do espiritismo, estaremos desencarnados, sem o corpo físico que possuímos agora quando encarnados. Isto é certo, um dia iremos partir. No entanto continuaremos vivos.

E, se partiremos, para onde iremos é uma questão que pode nos intrigar. No entanto, um dia nós nascemos aqui na Terra, no mundo físico e pela visão do espiritismo, encarnamos em um corpo físico.

Existem muitos espíritos desencarnados no plano espiritual que não sabem que estão "desencarnados", crendo viver ali a vida física, como a viviam na Terra. Muitos desencarnam aqui e não se dão conta do desencarne. Quando desencarnam podem ir para algum local no plano espiritual muito semelhante à vida que tiveram aqui e pensam que ainda possuem o corpo físico, de carne.

Ainda nesta situação, muitos destes espíritos, que já desencarnaram aqui, passam algum tempo lá, no plano espiritual e também sem se darem conta, voltam a reencarnar aqui, na Terra, ocupando um novo corpo físico. E nem percebem. Muitos são como que "sugados" do plano espiritual e reencarnam sem nem ao menos se dar conta disso.

O fato de muitas pessoas encarnadas aqui na Terra não procurarem um conhecimento espiritual, não acreditarem ou até mesmo não se informarem a respeito da passagem, faz com que a própria Lei se encarregue de ajustá-las, a seu tempo, sem violentar consciências, já que a evolução se faz necessária a seus espíritos. O tempo de cada um chegará certamente, mas enquanto não chega, muitos ficam neste estágio.

Existem também aqueles que acreditam que após a morte irão dormir. E de fato isto ocorre também no plano espiritual. Estas pessoas por acreditarem tão firmemente que irão dormir, realmente ficam dormindo por um tempo indeterminado após a desencarnação. Não, elas não morreram, assim como ninguém morre, no entanto, existe no plano espiritual locais onde milhares de almas "dormem" por períodos de tempo indeterminados até que novamente sejam trazidas a esfera física do planeta Terra em nova existência.

Existem também aqueles em que nada acreditam e quando "morrem", acordam do lado de lá, no plano espiritual surpresos, como se um choque de realidade os tivesse atingido de tal forma que passam a precisar ter acompanhamento psiquiátrico a fim de lidarem com a nova situação.

Existem muitas situações, muitos casos. Muitos que desencarnam aqui vão as esferas inferiores do plano espiritual. E lá sofrem muito. A grande maioria fica por aqui mesmo ao redor do plano físico por questões já explicadas acima. Raros são os que sobem a esferas superiores.

Mas falando apenas sobre como descobrir o que acontece quando vamos para o lado de lá, podemos dizer que nossas afinidades que temos hoje dizem muito à respeito para onde iremos. Para ter uma ideia para onde iremos basta simplesmente fazermos uma observação sobre nós mesmos quando estivermos sozinhos, quais são os nossos pensamentos, o que fazemos em nossas horas vagas e fazer uma análise e observação sobre nossas imperfeições morais. Isto nos dará um panorama sobre o que nos espera depois da morte.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o lugar que irá depois da morte através da observação de si próprio.

Estude e Viva - Estudo 35 - Ambiente espiritual


O ensinamento estudado hoje se chama "Ambiente espiritual", e que estuda o "Capítulo XII - Amai os vossos inimigos", na seção "Pagar o mal com o bem", item 3, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Segundo - Mundo Espírita ou dos Espíritos",  "Capítulo IX - Intervenção dos espíritos no mundo corporal", questão 524 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Colaboração com os benfeitores espirituais;
Combate à obsessão;
Força do pensamento;
Harmonização;
Influenciação espiritual destrutiva;
Necessidade de recuperação.

Estudo realizado:
Todos nós estamos, conscientes ou não, a serviço dos benfeitores espirituais. Todos nós podemos colaborar aqui fazendo o bem, mantendo bons pensamentos, tendo boas atitudes. Os espíritas e espiritualistas podem ter mais consciência disto, no entanto a colaboração entre o plano material e espiritual e a parceria com os benfeitores espirituais se dá a todos nós. O que nos difere é somente uma maior consciência quanto a este fato. E o que realmente importa para termos um bom ambiente espiritual, colaborando com nossos benfeitores, trazendo harmonia a situações tristes é combatê-las com paciência, tolerância, carinho, amor, boa atitudes. Evitarmos prolongar conversas que nada trazem de bom, tirar de nossa mente qualquer pensamento ruim, crueldade, pessimismo, violência, amargor isto é, qualquer pensamento que nos venha que seja negativo. Quando estivermos diante de alguém, seja lá quem for este alguém, pensemos que é nosso irmão, que pode estar precisando de alguma ajuda nossa assim como nós já precisamos de alguém ou do próprio Criador e da Providência Divina em alguma outra oportunidade. Seja em qualquer situação que estejamos, promovamos a harmonia, a serenidade em todas as situações. Melhor que falar do bem é praticá-lo com atos. Quando estivermos falando com alguém evitemos a maledicência, evitemos ficar irritados, se alguém comenta sobre escândalos, crimes ou situações desagradáveis que outros passam, evitemos comentá-los, apenas nos limitando de forma positiva ajudar a esclarecer a verdade sem sermos rudes e jamais propagando o mal. Com nossos próximos mais próximos, estejamos fortes e confiantes, promovendo a alegria em todas as situações.  Se precisamos corrigir alguém no ambiente de trabalho, coloquemo-nos no lugar da pessoa que errou a fim de que quando for necessário corrigir alguma atitude, que o façamos de forma branda para que bem aconselhemos quem necessitou de alguma correção. Se estivermos na posição de dar, nos coloquemos na posição de quem recebe, a fim de que a vaidade não entre em nosso espírito de solidariedade. Como já vimos, todos nós, estejamos encarnados ou desencarnados, precisamos uns dos outros, e todos contamos com o apoio dos benfeitores espirituais, mas não podemos esquecer que trabalhamos em regime de parceria e eles só tem condições de nos ajudar se nós nos ajudarmos, fazendo a nossa parte. Procuremos então manter um bom ambiente espiritual através destas boas indicações.

Na segunda parte de nosso estudo, analisamos as influenciações espirituais negativas, sutis, que são destrutivas a nós mesmos. Por serem sutis, é muito difícil que as percebamos. É portanto necessário estudarmos algumas causas que ocorrem em nós a fim de que tenhamos maiores condições de detectar quando podemos estar passando por elas. Neste sentido, se estamos bem de saúde, não temos nenhum problema físico ou orgânico e mesmo assim experimentamos um estado de espírito derrotista, pessimista, que já perdure por várias horas, podemos estar sendo influenciados de forma sutil espiritualmente. Se isto ocorrer, seja direto e sincero consigo próprio sabendo que é falho e peça com humildade aos mentores sua ajuda. Alguns sintomas:
  • pensamentos negativos, dificuldade de ter pensamentos positivos;
  • não conseguir ter boas leituras;
  • não conseguir elevar teu sentimento para orar;
  • tristeza sem razão aparente; pressentimentos de desastre de forma imediata;
  • indisposição sem motivo;
  • se aborrecer facilmente;
  • pensamentos negativos, desleais, irritações, queixas, sensibilidade exagerada, condenar quem não tem culpa;
  • má interpretação dos fatos, forçando interpretações, sem ter condições de saber a realidade;
  • hiperemotividade ou emoção exagerada, chegando a chorar;
  • fazer-se de vítima;
  • colocar-se na posição de mártir;
  • ser teimoso em não aceitar que exista influenciação com você mesmo e após algum tempo sentir um arrependimento e ter a sensação de que é tarde para corrigir o erro;
Estes sintomas são muito sutis por parte do desencarnado e imperceptíveis por parte do encarnado, por isso que acontece que não os percebamos. Por isso que devemos vigiar nossas atitudes e pensamentos, estarmos atentos, sempre.

Estas situações podem ser provocadas de forma inconsciente pelo espírito desencarnado, sem que este deseje fazer mal à você. O espírito desencarnado pode passar seus sentimentos à você sem no entanto estar lhe desejando o seu mal.

No entanto existem também espíritos desencarnados que agem assim de forma consciente e que planejam por dias, semanas ou até meses e anos, situações que o atingirão você em sua vida provocando um grande dano à você. Neste caso o planejamento é feito com muita antecedência e é meticuloso, feito em detalhes. 

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre as suas últimas duas semanas, se você não esteve sob alguma influenciação espiritual sutil.
- Reflita sobre como manter um bom ambiente espiritual e estar em contato com seus protetores.

O Espírito da Verdade - Estudo 35 - Se você fizer força


O ensinamento estudado hoje se chama "Se você fizer força" e que estuda o "Capítulo XXVII - Pedi e obtereis",  seção "Eficácia da prece", item 8 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
A ajuda que necessitamos sempre vem até nós, no entanto, precisamos nos ajudar para sermos ajudados. Não é sem esforços que iremos conseguir nos superar ou superar desafios que a vida nos coloca. O nome já diz: "desafios". Desafio é luta, é batalha. É o ato de lutar, batalhar para conseguir algo que se deseja.

O Criador nos testa e a nossa confiança Nele para que tenhamos força para sairmos em busca do quer desejamos. Se tivéssemos alguém do nosso lado garantindo todo o sucesso não haveria mérito de nossa parte, não haveria conquista alguma. Por isso, quando realizamos uma prece com sinceridade estamos reunindo ali naquele momento condições para nos fortalecer e enfrentar o que vier pela frente.

Podemos afirmar não termos força para enfrentar as situações, no entanto precisamos tentar e nos esforçar e é a partir da tentativa e do esforço que a força virá. O Criador confia em nós, mas nós temos que confiar Nele. Temos a capacidade de enfrentar o que vier até nós pois o peso que a vida nos impõe é proporcional a força que possuímos.

É nos pequenos sacrifícios que fazemos em nosso dia-a-dia que reunimos condições de fazermos o bem para nós mesmos e para quem está próximo a nós. E é espalhando o bem que transformaremos a Terra em um lugar melhor para que todos possamos viver e evoluir em conjunto.

A cada obstáculo vencido dignamente, mais força terá, uma força interior e não exterior. Uma força real, uma fé inabalável.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre a coragem, o que significa e que ela representa na sua vida.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Religião dos Espíritos - Estudo 35 - Mensageiros divinos


O ensinamento estudado hoje se chama "Mensageiros divinos", que ocorreu em reunião pública de 18/05/1959 e que estuda o "Livro Segundo - Mundo espírita ou dos espíritos", "Capítulo IX - Intervenção dos espíritos no mundo corporal", seção "Anjos guardiães, espíritos protetores, familiares ou simpáticos", item 501 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
As influenciações espirituais no mundo corporal existem e todos nós passamos por elas, quer estejamos conscientes ou não deste fato. Existem tanto para o lado positivo como negativo da vida. E damos abertura ou não dependendo de nossos pensamentos e escolhas.

Os mensageiros divinos são todos aqueles que nos influenciam ao caminho do bem e estão ao nosso lado sempre para nos ajudar e nos orientar e será fácil para nós, saber como distinguir entre o que é bom e mau. Todo mau pensamento que lhe surgir a mente é uma influenciação ruim que deve ser evitada. 

Os mensageiros divinos são chamados também de anjos guardiães e já muito evoluíram, não tendo mais a necessidade de estarem aqui conosco e, no entanto, para eles estar ao nosso lado é ter o prazer de poder nos mostrar o caminho a ser seguido para que possamos alcançá-los nas esferas superiores onde habitam, pois sentem muito amor por nós e desejam nos ter ao seu lado nestas esferas.
  • Eles descem até nós por amor, para nos ajudar a subir;
  • Eles ocultam sua própria grandeza guiando-nos perante as oportunidades que a vida nos apresenta sem fazer-nos sentir-nos diminuídos pela sua evolução;
  • Eles jamais nos ferem, e nos iluminam, para que possamos ter condições de ver nossos defeitos e assim tenhamos condições de transformar estes mesmos defeitos, em qualidades;
  • Eles jamais nos falam verdades com a intenção de nos ofender ou machucar, devido ao nosso atual estágio evolutivo, muito inferior ao deles, mas ao contrário, fazem uso da verdade como um remédio para nossos males a fim de que nos curemos a nós próprios;
  • Eles jamais fazem propaganda das suas próprias virtudes, e, por consequente não condenam as nossas fraquezas, já que por terem virtudes, fazem uso da paciência e da tolerância, ferramentas de compreensão que usam para nos ajudar, nos entender e sabem que todos temos dificuldades a serem superadas;
  • Eles jamais nos desanimam ou nos sugerem maus conselhos, e quando nos vêem abatidos, tristes, desanimados, nos dão força para esquecer as maldades e crueldades que foram feitas a nós, nos ensinam a perdoar e a esquecer de tal forma que jamais façamos para o nosso próximo o mesmo mal que fizeram a nós, para que não caiamos no erro;
  • Eles jamais nos sugerem que fiquemos revoltados quando alguém nos calunia, mas ao contrário, eles nos dão forças, a sua própria força, para que passemos por estas situações desagradáveis sem jamais fazer o mal e sim retribuir com o bem;
  • Nos apoiam sempre quando caímos e nos sustentam a fé, em nossa vida de provações e expiações, dores que vêm até nós pois foram semeaduras mal feitas por nós mesmo no passado distante ou mesmo ainda nesta vida;
  • Eles sempre respeitam nosso livre-arbítrio, nossas escolhas e decisões nos deixando livre para vivermos as experiências que escolhemos viver, dando força e nos guiando para o bem;
  • Eles nos levantam quando caímos, por escolhas e decisões mal feitas e nos ajudam a prosseguir na eterna caminhada da vida.
Os mensageiros divinos são a luz em torno das trevas, são as bênçãos em torno de nossos defeitos, são as estrelas de uma noite limpa que brilham para nos iluminar, e que nos mostram o caminho a ser seguido.

E que diante de todo o sofrimento que passamos ou iremos passar, nos recordam a respeito do Mestre Jesus, que esteve aqui junto de nós, sofrendo a tudo, demonstrando uma renúncia suprema, saiu daqui vitorioso, pois em sua vida sempre praticou o amor e o perdão.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a ação oculta que os espíritos tem em nossa vida e a natureza destas influenciações.

Justiça Divina - Estudo 33 - Problema conosco


O ensinamento estudado hoje se chama "Problema conosco", que ocorreu em reunião pública de 26/05/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo IX - Os Demônios", item 20 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Anjos e Demônios, seres da criação de Deus. Criados por Deus, no entanto não são seres à parte. São seres ou muito evoluídos ao que se refere aos anjos ou muito longe da evolução espiritual ao que se refere aos demônios. A nomenclatura de anjo ou demônio, segundo o espiritismo é apenas uma nomenclatura, pois o Criador não os criou a parte e não são totalmente perfeitos ou imperfeitos. Costumamos ter a visão de que anjos são seres perfeitos e demônios imperfeitos, mas não é assim. 

Anjos são seres que após muitas lutas e burilamento íntimo alcançaram uma evolução espiritual de maior grau e que através do seu próprio esforço se aproximaram mais do Criador, mas que não são perfeitos, são seres como nós que se aperfeiçoaram, evoluíram, se iluminaram.

Demônios são seres que se tornaram indivíduos muito cruéis e perversos, que praticaram mais o mal do que o bem e que se perderam na sua própria evolução espiritual, postergando a sua felicidade, apagando a sua própria luz e vivendo nas trevas que eles mesmos atraíram para si.

Todos nós somos luz e trevas, e ao tempo todo estamos escolhendo entre bem e mal. Entre fazer a melhor escolha ou a pior escolha. Para isto basta observamos a nós mesmos e o mundo em que vivemos que está repleto de exemplos:
  • Armas, dispositivos, tecnologia que são criadas para a guerra, para a violência e o assassinato bruto, se existem é porquê existem pessoas que a criem com estas intenções;
  • Rebeliões das mais variadas, sempre terminam com alguma violência, se existem, é porquê alguém as preparou;
  • Infrações as leis estabelecidas em penitenciárias, se existe isso é porquê existe quem as promova;
  • O aborto, se existe, é porquê tem quem as dê suporte;
  • A promoção da prática de atos de libidinagem e prostituição, tirando e explorando outras pessoas, se existe, é porquê existem pessoas que o aprovem e o resguardem;
  • A produção de drogas ilícitas, se ainda existem, é porquê existem quem os explorem.

Estes são apenas alguns exemplos das trevas que existem nós mesmos, encarnados, e que ainda persistem neste mundo devido a nossa própria evolução. Enquanto for assim, as pessoas que as praticam estarão sujeitas a lei de reencarnação em mundos compatíveis com o seu estado evolutivo, já que a condição moral da Terra é reflexo do nosso próprio estado evolutivo e "Ninguém entrará no Reino de Deus sem nascer de novo" e conforme o espiritismo mesmo nos alerta e traz a luz do conhecimento: "Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a Lei.".

Não dá para fugir da reencarnação e da própria evolução. Quanto mais se atrasar na sua própria evolução maior será o teu sofrimento.

Devemos ter então consciência de que é através do próprio burilamento e da luta íntima, através do amor puro que iremos aniquilar em nós mesmos, o inferno que ainda habita dentro de nós.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o real significado sobre luz e trevas, e como suas escolhas e atitudes influem diretamente sobre a tua evolução.

Estude e Viva - Estudo 34 - Amparo espiritual


O ensinamento estudado hoje se chama "Amparo espiritual", e que estuda o "Capítulo XVIII - Muitos os chamados e poucos os escolhidos", na seção "Reconhece-se o cristão pelas suas obras", item 16, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Segundo - Mundo Espírita ou dos Espíritos",  "Capítulo IV - Pluralidade das existências", questão 167 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Codificação com Jesus;
Criação de harmonia;
Criação de progresso;
Instrução pelo exemplo;
Orientação espontânea;
Vanguarda espiritual.

Estudo realizado:
Conforme adquirimos mais conhecimentos a respeito das Leis Divinas, vamos também adquirindo maior responsabilidade em torno de nós mesmos e nossas atitudes e é natural que seja assim, já que se por exemplo, estudamos medicina e pretendemos atuar nesta área a nossa responsabilidade ao cuidar de pessoas é grande. O mesmo se dá com os valores da alma. Quanto mais conhecimentos temos, somos chamados a guiar pessoas, a ajudá-las, a orientá-las, já que mais pessoas irão nos procurar buscando entendimento, ajuda e orientação.

Em torno desta ajuda, da orientação, do guia que podemos nos tornar, devemos nos policiar quanto ao que dizemos com muito cuidado para falar somente algo construtivo e que venha a acrescentar de bom na vida de alguém, de forma justa e honesta. Devemos analisar calmamente situações sabendo que toda ação tem uma consequência, nem tampouco reprovar ou aprovar determinada falha do próximo somente para mantermos um bom ambiente, uma boa harmonia. Se for necessário alguma correção, que o façamos sem sermos ásperos ou rudes, fazendo o aconselhamento necessário através do nosso próprio bom exemplo que fala muito mais do que por palavras. Se vês a ti próprio diante de uma situação indesejada, viva a experiência sem no entanto participar de atos ou comentários inconvenientes. Agindo assim irás respeitar a postura dos demais, sem se envolver nesta mesma postura não desejada para você mesmo.

Diante de qualquer situação em que se encontres, pensa sempre em como beneficiar o teu próximo, através da boa palavra, do bom exemplo, da boa atitude.

Em torno de pensamentos negativos, de conversações negativas, cultive o pensamento positivo e ideias e ações positivas, não alimente conflitos nem divergências, não alimente o mal, anule-o com o bem.

Vigie-se, vigie teu atos e os dos outros, mas jamais use da violência, seja calmo, mas não seja preguiçoso, seja consolador, mas verdadeiro sem ser rude,

Observando detalhadamente a todos estes pontos e identificando situações no teu dia-a-dia onde pode aplicar estas resoluções, e já as sabe como aplicar, então já terás a capacidade de criar harmonia, de instruir pelo exemplo, de orientar de forma espontânea e terá chegado ao grau de instrutor, onde será guia e orientador, prestando auxílio espiritual a quem cruzar o teu caminho.

Na outra parte de nosso estudo, vemos que o progresso vem para todos nós graças ao esforço, a criatividade, a dedicação de algumas pessoas no sentido de fazer diferente. Através de pessoas que foram muito criativas e esforçadas temos hoje disponível a energia elétrica que ilumina nossos lares, aquece nossa água, alimenta nossos computadores, nos dá mais conforto. A energia elétrica já existia muito antes de ser descoberta. E todas as área da vida é assim. Inclusive a área espiritual de nosso ser. Sim, pois sempre podemos fazer diferente, fazer melhor, fazer de outra forma. Podemos entender melhor os que pensam diferente de nós, as pessoas às quais não temos muita afinidade, afinal de contas, as pessoas tem pontos de vistas diferentes, não melhores ou piores, mas sim de acordo com a sua própria capacidade individual de ver as situações. Se já temos um maior entendimento sobre determinados assuntos e vemos que outras pessoas não os tem, devemos compreendê-las em sua visão, respeitando o seu modo de ser e ver as coisas, sem nos anular.

Na codificação com Jesus, para criarmos progresso espiritual, devemos também ser criativos como foram as mesmas pessoas que nos trouxeram a energia elétrica. Entendendo nosso próximo, inventando soluções para evitarmos confrontos, traçando metas para que possamos ser melhores pessoas, buscando motivos reais para conseguirmos a paz. Podemos ainda estar pagando dívidas em relação a atos realizados em vidas passadas, no entanto nada nos impede de sermos criativos e fazermos escolhas melhores e diferentes que certamente nos darão muitas alegrias futuras.

Ao semear, ao invés de semearmos espinhos e tristeza como no passado,  passemos a semear flores, esperança e alegria para as colhermos no futuro.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita a responsabilidade de ter conhecimento.
- Reflita sobre a importância do progresso espiritual.

O Espírito da Verdade - Estudo 34 - A descoberto


O ensinamento estudado hoje se chama "A descoberto" e que estuda o "Capítulo XXIV - Não coloqueis a candeia sob o alqueire",  seção "Candeia sob o alqueire, porque Jesus fala por parábolas", item 2 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
O homem tem progredido muito em todas as áreas. Muitos avanços tecnológicos tem surgido com o passar do tempo. O que antes era julgado impossível de ser feito, agora já não é mais. Já temos satélites lançados ao redor de nosso planeta, nos trazendo meios de nos comunicarmos com todos os povos do planeta. Já temos condições de alcançar os céus através de aeronaves. Temos condições de nos comunicarmos com pessoas que estão do outro lado de nosso planeta e até mesmo vê-las em uma tela com cores vivas e vibrantes. O homem conseguiu também inúmeros avanços na área da medicina, conseguindo até mesmo manipular o DNA através do estudo da genética. Vemos também nas grandes cidades edifícios altíssimos sendo levantados e construídos em pouquíssimo tempo. São muitos os avanços em todas as áreas. 

E estes avanços, trazem luz, onde antes não se podia enxergar e compreender que era possível de acontecer.

A mesma luz que devemos colocar sob nós mesmos em nossas atitudes e pensamentos. Não há nenhuma atitude ou pensamento nosso que ficará escondido ante os olhos do Criador. Tudo o que fizermos ou deixarmos de fazer, tudo o que pensarmos, seja bom ou seja mau não fica escondido ante uma realidade que ainda desconhecemos. Todos os nossos mínimos atos não passam desapercebidos. E colheremos alegrias ou tristezas perante a qualidade dos nossos atos e pensamentos. Nada fica encoberto, assim como a evolução intelectual que o homem alcançou, trazendo a luz inúmeros avanços em todas as áreas, a mesma evolução, só que moral, também não fica encoberta perante os olhos do Criador. 

A evolução intelectual é importante sim, mas a evolução moral dos indivíduos é muito mais importante pois é a que traz felicidade e paz ao nosso Espírito.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre a qualidade dos pensamentos e atos que tem e o que eles trazem de bom à você.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Religião dos Espíritos - Estudo 34 - Responsabilidade e destino


O ensinamento estudado hoje se chama "Responsabilidade e destino", que ocorreu em reunião pública de 15/05/1959 e que estuda o "Livro Segundo - Mundo espírita ou dos espíritos", "Capítulo VIII - Emancipação da alma", seção "Influência oculta dos espíritos sobre os nossos pensamentos e sobre as nossas ações", item 470 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Todos nós fomos criados para fazer o bem. O Criador não tem más intenções para nós. No entanto, é muito frequente que nós, em nossa caminhada façamos o mal ao invés de fazer o bem, nos desviando do próprio caminho por conta própria. Em cada decisão que fazemos, em cada ato que praticamos ou damos de bom ou mau exemplo, estamos moldando o nosso próprio destino. Estaremos colhendo alegrias ou tristezas, saúde ou doença, vitória ou derrota, harmonia ou desequilíbrio de acordo com o que nós mesmos escolhermos para nós. 

Desta forma, se fizermos más escolhas, estaremos moldando um futuro de sofrimentos para nós mesmos, que pode-se alongar por vários séculos de reparação. 

Sendo assim, faz-se necessário observar em nós mesmos as provações pelas quais passamos, as situações de vida que enfrentamos a fim de analisar o tamanho de nossa dívida que nós mesmos causamos.

O Criador é amor puro, e somente deseja o nosso bem. É no entanto de nossa inteira responsabilidade fazer boas escolhas levando em mente a nossa própria evolução espiritual a fim de que nosso futuro seja de alegria, saúde, vitória, harmonia e paz conosco mesmos. Consultar a própria consciência quanto aos próprios atos, pensar antes de agir, refletir sobre as próprias atitudes são condições que podemos reunir a fim de nos ajudar em nossas escolhas.

O mal jamais é escolha do Criador para nós e as escolhas são responsabilidade somente nossa. Isto vale para nós encarnados e para espíritos desencarnados. Nós certamente sofremos influência dos espíritos desencarnados, e estes também fazem suas escolhas. E a mesma lei que vale para nós encarnados, vale para eles. No entanto, se sofremos influência dos desencarnados e se esta influência seja ruim, temos condição de discernir do que é bom e mau. Temos condição de evitar o mal, pois estamos aqui para superarmos a nós mesmos, fazendo o bem, inclusive a quem nos deseja o mal.

É diariamente que, com o enfrentamento de nossas provas e situações diárias que a vida nos trás, que iremos fazer nossas escolhas e posicionamentos e fazendo as escolhas que impliquem sempre no bem, e que não prejudique nosso próximo, estaremos no caminho seguro ao manter a nossa tranquilidade íntima e quando chegar o momento de sairmos daqui através das portas da desencarnação, sairemos felizes pois sairemos como vitoriosos perante nós mesmos.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o valor da responsabilidade e sobre o poder que tuas escolhas tem sobre teu destino. 

Justiça Divina - Estudo 32 - Previdência


O ensinamento estudado hoje se chama "Previdência", que ocorreu em reunião pública de 22/05/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - Espíritos endurecidos", item 26 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Muitos podem se perguntar porquê os Espíritos se preocupam tanto conosco ao ponto de desejar se comunicarem conosco, nós os "vivos" e porquê sentem esta necessidade, porquê mencionam a reencarnação como meio de se fazer justiça e evoluir, porquê falam que a Terra é escola de experiência e aprendizado, porquê pregam que a oração é um recurso de proteção, porquê pregam que o estudo Evangelho nos lares e porquê se preocupam tanto conosco, se preocupam tanto com nosso futuro?

Certamente muitos tem estas indagações e outros nem desejam saber o porquê.

Mas a resposta é muito simples. É natural que seja assim.

Em nosso mundo nós mesmos nos preocupamos com nosso futuro. Nós mesmos nos preocupamos em administrar os recursos que temos a fim de que sejam distribuída alimentação regular a todos os seres. Nos preocupamos em termos hospitais e médicos a fim de que cuidemos da nossa própria saúde do corpo físico. Nos preocupamos com a nossa própria higiene e higiene da sociedade como um todo a fim de não vivamos em locais sujos e que possam transmitir doenças. Nos preocupamos com educação, já que não desejamos sermos ignorantes nem que nossos filhos o sejam. Nos preocupamos em termos laboratórios e fazermos pesquisas a fim de encontrar soluções para doenças ainda sem cura.

Isto se chama previdência. Somos aqui,os "vivos", seres previdentes pois é da previdência que depende o nosso futuro.

E os Espíritos, estes, temporariamente "sem corpo físico" também o são, pois já estiveram aqui entre nós e voltarão a estar entre nós e eles desejam ter um mundo físico habitável quando aqui retornarem através das portas da reencarnação. E isto vale para você mesmo, já que um dia você irá desencarnar e certamente um outro dia irá reencarnar. Quando estiver do outro lado você, que hoje faz estas perguntas, ou sequer se importa com elas, mude radicalmente o seu ponto de vista e passe você mesmo a vir se comunicar com os dito "vivos".

Nós "os vivos" vivemos em regime de parceria com os desencarnados. Indo e vindo, mas aprendendo sempre, é melhor, para todos nós, tornarmos este aprendizado mais leve e menos doloroso.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a importância da previdência e a necessidade da parceria entre os planos visível e invisível.

Estude e Viva - Estudo 33 - Perdão e nós


O ensinamento estudado hoje se chama "Perdão e nós", e que estuda o "Capítulo IX - Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos", na seção "Injúrias e violências", item 5, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais",  "Capítulo XI - X Lei de Justiça, de amor e de caridade", questão 887 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Conformidade;
Indulgência;
Jesus e resignação;
Perdão no cotidiano;
Resignação e paciência;
Tolerância.

Estudo realizado:
Em torno do perdão cabe a nós mesmos entender que, sem ele, não vivemos, pois o perdão se assemelha a necessidade que temos do ar para respirar. E devemos estar atentos sobre o que perdoar, em que situações perdoar, e na verdade, o perdão deve estar dentro de nós em todas as situações que vivemos, sejam elas de grande importância ou não. Pode ser algo muito triste e difícil, um acontecimento muito doloroso, mas também pode nos acontecer algo de pequena importância. Ainda assim, devemos sempre perdoar. É nas pequenas situações que se não estamos atentos e não as perdoamos que surgem grandes situações que a vida nos apresenta e que certamente serão muito mais difíceis de serem perdoadas. Sendo assim vamos analisar algumas situações corriqueiras:
  • quando alguém faz uma observação a nós com má fé;
  • quando alguém faz uma referência que nos deprecia, nos desagrada;
  • quando solicitamos alguma ajuda a alguém e somos ignorados;
  • quando alguém não nos trata com gentileza;
  • quando temos direito a algo, mas esquecem de nos conceder tal direito;
  • quando alguém nos trata de forma fria;
  • quando alguém é agressivo com palavras conosco;
  • quando alguém nos machuca falando sem pensar;
  • quando alguém nos afronta, nos difama, faz fofoca sobre nós e ainda sorri;
  • quando alguém debocha de nós, faz brincadeiras levianas que não nos respeitem;
  • quando alguém é indiscreto conosco;
  • quando alguém tem conceitos, ideias e julgamentos sobre que nada são de positivos;
  • quando alguém nos acusa de forma injusta;
  • quando alguém exige de nós algo incoerente, desnecessário;
  • quando alguém se omite de forma injustificada;
  • quando alguém faz comentários maledicentes;
  • quando alguém nos ofende e nos surpreendemos com a ofensa;
  • quando alguém de nossa própria família tem desdém ou desprezo, quando nos "deixam de lado";
  • quando, sob qualquer circunstância sejamos desprezados, preteridos, ignorados;
  • quando alguém não tem piedade de nós.
Como podemos ver, são inúmeras as circunstâncias que a vida pode nos colocar a fim de entender e praticar o perdão. E podemos pensar como é duro perdoar e de fato o é se não sabemos ainda como perdoar. Mas é através destas circunstâncias que iremos aprender e, temos que entender, dentro de nós que não estamos aqui para ganhar ou perder, estamos aqui para evoluir espiritualmente e é sempre melhor jamais magoarmos nosso próximo e sempre mantermos a nossa paz de consciência pois é assim que terminaremos bem nossos dias e noites e teremos uma existência de paz, com provas tristes e dolorosas, mas com paz no coração, dando o nosso bom exemplo através de nossas boas atitudes. A consciência é nosso maior juiz e todos tem consciência, os que praticam o bem e o mal. Não maltrate a sua consciência para não sofrer depois. Trate a todos bem, no seu cotidiano perdoando a todos e a todas situações que lhe aparecerem, seja tolerante e indulgente com o teu próximo pois nós também somos imperfeitos e necessitamos da indulgência do Criador, perante nossos erros.

A segunda parte do estudo trata da resignação e da paciência que andam junto com o perdão. Em torno da paciência podemos entender que somos alvos nesta vida de problemas que podem nos atingir a qualquer momento, nos desagradando o dia. Devemos entender que certamente sim, os problemas virão, mas que é em torno deles que iremos crescer e superá-los, um por um, e assim sairemos dos problemas como indivíduos mais fortes. Para isso é necessário entender que quando os problemas vierem, devemos acreditar termos condições suficiente para resolvê-los com calma e coragem, através do nosso esforço. Se algo não sai do jeito que imaginamos ou se algo que fizemos correto e por alguma situação imprevista da vida, é de certa forma destruído, nós temos como refazer e jamais pensar em desistir. Tendo confiança nas Leis de Deus que nos vê e observa o nosso esforço e dedicação.

Se mesmo assim, nada resolver, se mesmo assim, esgotarmos todas as soluções possíveis, ainda assim, não devemos perder a paciência e fé em Deus, no Criador, e ao contrário devemos então nos resignar as suas sábias decisões. Por vezes algo que não ocorre em nossa vida, após muito tentarmos, de toda maneira tentarmos é porquê era melhor para nós que não ocorresse. Nós podemos não ter uma visão completa da situação e normalmente é assim e muitas vezes podemos não concordar com isso, mas de nada adiantará não concordar e agindo assim, só desperdiçará tempo e energia. Se tudo fez ao teu alcance e não deu certo, confie no Criador, já que há momento para tudo. Veja que é importante jamais na vida não se conformar e sempre lutar para não se acomodar, mas não se conformar não é se irritar com o Criador se após muito e de tudo tentar ainda assim não conseguir. Ter discernimento sobre estas situações é a chave sobre o que pode e o que não pode mudar. Veja o exemplo de Jesus que se submeteu aqui na Terra a situações que nem precisava passar, mas que Ele mesmo escolheu passar em amor a nós.


Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o ato de perdoar as mínimas situações que a vida lhe apresenta
- Reflita sobre o que é ter paciência, sobre o que é acomodação, sobre quando se conformar, sobre quando se resignar.

O Espírito da Verdade - Estudo 33 - Página do caminho


O ensinamento estudado hoje se chama "Página do caminho" e que estuda o "Capítulo X - Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos",  seção "Reconciliar-se com os adversários", item 5 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Nossos amigos e companheiros de jornada são do jeito que são, com suas qualidades e defeitos. E sendo assim por terem defeitos certamente um dia nos decepcionaremos quando algum de seus defeitos se sobrepor as suas qualidades.

Pode ser um filho que não te escuta como pai ou mãe, um amigo que de uma hora para outra passa a ter um comportamento diferente de modo a te decepcionar, um orientador a qual você muito respeitava e por alguma atitude não qualificada dele, você o possa agora ver de uma outra maneira, e como podemos observar, podem ser vários os exemplos em que isto ocorre.

Sentirá dor quando algo assim acontecer, uma dor que está associada a perda de alguém. Mas, quando sentir esta dor, continue no teu caminho, realizando o que desejas realizar. Podemos observar em nós mesmos o nosso próprio comportamento quando passamos por estas situações e decidir não os reprovar já que também temos defeitos e em algum momento eles podem sobrepor as nossas qualidades e podemos também decepcionar outras pessoas.

Nossos afetos mais próximos estão relacionados as nossas lutas que devemos travar em nome da renúncia de nós mesmos e que exigem mais amor de nós. Façamos então o nosso melhor, sempre sem se importar jamais com a indiferença sem tamanho e a falta de compreensão. Tudo passa e isto não tem importância perante a vida eterna.

Jesus passou por aqui entre os homens sem precisar, conviveu com homens rudes e no entanto poderia desfrutar de companhias sublimes. Fez isto por amor. Até mesmo os que escolheu para serem seus apóstolos o abandonaram no instante em que Ele mais precisava deles. E naquele momento Ele ainda deu o seu maior testemunho de amor, carregando uma cruz e demonstrou assim que através do terrível fardo da aflição, pode-se alcançar os céus e que jamais se encontra sozinho, pois sempre esteve junto na presença do Criador.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre o teu caminho, tuas aflições, dores, decepções, aparente solidão e tudo o que pode fazer para reconciliar-se com quem está no teu caminho.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

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