Libertação - Resumo do Capítulo 8


Capítulo 8 - Inesperada Intercessão

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Elói
Amigo de André Luiz.
Desencarnado
André Luiz
Estudante.
Desencarnado
Gregório
Sacerdote.
Desencarnado
Timão
Servidor de Gregório.
Desencarnado

Negociando com o Sacerdote Gregório e sabendo da existência dos Dragões

André Luiz, Elói e Gúbio foram recebidos pelo Sacerdote Gregório em um edifício de enormes proporções. Foram encaminhados até um salão que se assemelhava a um santuário. O santuário era iluminado por tochas. Dois nobres, vestidos de forma extravagante manejavam vasos de maneira a manusear substâncias perfumadas, como se fossem incensários. Sacerdote Gregório, estava sentado em um trono dourado e 12 pessoas estavam ao redor do trono atentas a um mínimo gesto dele. Cerca de 100 pessoas estavam presentes no santuário, fazendo reverência a Gregório, que vestia uma túnica de cor escarlate. 

Gregório então solicitou que todos saíssem do santuário a exceção de Gúbio, André Luiz e Elói. Pediu que os três aproximassem para que pudessem então conversar a sós, já que a conversa seria de caráter sigiloso. E informou:

“Sou um juiz aqui. Jamais faltam com a verdade aqui. Sofrerão as consequências caso faltem com a verdade. Serão severamente punidos! ”

Gúbio se prontificou a falar com Gregório, já que a conversação exigiria uma maior experiência no trato com uma inteligência singular como aquela. 

Gregório perguntou novamente quem os trouxera ali. Gúbio tornou a informar que sua mãe de outras encarnações, Matilde é a benfeitora que solicitou esta aventura.

Gregório, estava com semblante sombrio e angustiado, ao ouvir o nome de sua mãe. Havia se separado dela há muito tempo, quando decidiu trilhar caminho diferente de sua mãe na evolução. Sua mãe seguia o Cordeiro, o Cristo, enquanto que Gregório seguia a política dos Dragões.

André Luiz,  se perguntou... quem seriam os Dragões ? Mas aquela hora não era o momento certo para esta explanação.

Gúbio falou a Gregório, dizendo que cada espírito segue sua rota, seu caminho evolutivo, porém Gregório interpretou esta afirmação como uma crítica aos Dragões e falou a Gúbio, que sem eles, do que seria a ordem na Terra? Como seriam julgados os mais diversos crimes, cometidos pelas pessoas, quando encarnadas? Quem teria coragem de fazer o trabalho duro de punir aquelas almas que quando em vida, assassinaram, enganaram, traíram, ludibriaram, enfim, cometeram os mais diversos tipos de atrocidades com os seus semelhantes? Quem? Os espíritos superiores não faziam este tipo de trabalho, já os espíritos que ali estavam tinham esta função. Era a Justiça Divina entrando em ação através de mãos como a de Gregório e seu tribunal. 

Gúbio concordou, afirmando que não tinha e nem podia julgar, pois ele mesmo era um ser em evolução e sabia que no reino de Deus, tudo e todos são aproveitados.

Gregório, irritado continuou informando que no planeta Terra há milhões e milhões de seres que simplesmente não querem evoluir, são completos alienados que não querem auxílio nem libertação, são transviados morais. E continuou informando que são transviados que se vigiarão mutuamente uns aos outros. Continuou informando que os tribunais terrestres são insuficientes na identificação de todos os delitos que ocorrem o que é verdade. E que eles têm meios de identificar tudo. Ali nada escapa.

Gúbio, sem se alterar, mantinha-se calmo e sereno e observou e questionou Gregório referente ao amor, que quando instalado nos corações, não redime os pecados? Que a bondade, é a vitória final de todos nós, nos redimindo para o Pai supremo? Que se gastássemos junto ao Cordeiro, as mesmas energias que se gastam aos Dragões, não alcançaríamos resultado mais rapidamente, já que a intenção do tribunal é reajustar e julgar adequadamente cada um dos culpados?

Gregório ficou mais irritado e afirmou... como plantar amor em corações ressequidos? Jesus mesmo disse... “não jogar pérolas aos porcos! ”. E ainda afirmou que os Dragões são os seres que conservam o mundo físico da total desordem que se instalaria caso, de um dia para o outro o amor conquistasse a Terra, pois de forma simples e fácil, estas consciências de lobos e leões, panteras e tigres (... uma analogia que esses milhares de almas guardam com estas feras...) o que seria dos céus se eles não vigiassem os infernos?

Gúbio, mantinha a serenidade e explicou que se socorressem todos os miseráveis, a miséria deixaria de existir, se educassem os ignorantes, a treva não teria razão de existir...oferecendo estímulos à luta regeneradora na Terra.

Gregório se irritou ainda mais e afirmou que poderia puni-los ali mesmo. 

Gúbio, afirmou que sim, que sabia disso, mas que quando aceitaram aquela “aventura”, sabiam que o poder maior, que vem de Deus estaria olhando a tudo e a todos e que confiavam, acima de tudo nesta força, que a tudo rege. E o amor os inspira, acima de tudo, e vem deste mesmo Poder soberano, que permite a Gregório aplicar a justiça.

Gregório se surpreendeu com a coragem de Gúbio, que continuou afirmando que sua mãe Matilde sabia que a nobreza de caráter de Gregório ainda não se havia perdido e que ele era respeitável.

Gregório se acalmou, mas disse não acreditar nas palavras de Gúbio em relação a sua mãe. Pediu que finalizasse, pois não dispunha de tempo para conversas inúteis.

Gúbio então continuou informando que sua mãe Matilde, jamais se esqueceria de Margarida, que era ameaçada de loucura e morte, na atual encarnação.

O semblante de Gregório alterou-se, ficou inquieto, duro, e se pudesse fulminaria todos eles. Mas conteve-se.

Gúbio continuou afirmando que Margarida, uma alma muito querida por Gregório, pois haviam vivido em outras eras juntos, e, atualmente, no corpo físico, e agora já casada, tinha esperanças de ser mãe de modo a ressarcir passado culposo. Gúbio ainda afirmou que sabia que Gregório tinha armado um plano para arquitetar a morte de Margarida e não o julgava e nem o reprovava, pois sabia das razões de Gregório e também pois Gúbio sabe que nada era, e que não o julgaria, mesmo se o Senhor conferisse algum encargo representativo, somente após ter vivido a própria tragédia que sucedeu a Gregório, sentindo as próprias dores. Gúbio então afirmou que Margarida, ainda permanecia ligada a Gregório, pelo amor e pelo ódio e que por essas ligações, inevitavelmente ela estava ligada a mente de Gregório onde algum dia, se reencontrariam e estariam face a face. Ainda assim, a existência atual de Margarida visava um esforço salvador, de redenção, pois havia se casado com um antigo associado de luta evolutiva que também não era estranho ao coração de Gregório e que naquele lar, benfeitores devotados organizarão um ministério de trabalho evolutivo. Gúbio pedia então, que libertasse Margarida da perseguição que movia quanto a ela.

Passados alguns instantes, Gregório, pensativo, afirmou que Gúbio conhecia bem como funcionava a Justiça, mas disse que não libertaria Margarida, pois quem conhece a justiça, como ele, não conhece o perdão. E ali não havia perdão. Ali a lei que vigora é a lei do “olho por olho e dente por dente”. Gregório pediu então, que Gúbio desse mais razões para que pudesse liberar Margarida dos planos de morte que seriam executados.

Gúbio, pediu ajuda a Gregório... falando que quem sabe até ele não poderia voltar aos braços dela, pela reencarnação... como um filho...

Gregório, fortemente irritado, afirmou que absolutamente não, não voltaria a carne!

Gúbio então pediu a Gregório, um adiamento da sentença, em tempo, e pediu que tivessem liberdade de agirem a favor dela, para que ela tivesse a chance de mostrar que mudou interiormente. Não pediu a Gregório a inocência da sentença, pois sabia que Margarida era culpada e isto não era justo, mas pediu um adiamento. E ainda informou que quem assume compromissos é obrigado a cumpri-los, de uma forma ou de outra.

Gregório, pensativo... falou a Gúbio que ainda tinha a questão do alimento psíquico, que provinha de Margarida. E que esta questão não estava resolvida.

Gúbio tornou a falar e propor que este alimento psíquico viesse de Matilde... mas Gregório não acreditou e não aceitou, informando que era muito tarde... para Margarida.

Gúbio perguntou porquê...

Gregório afirmou... o caso de Margarida está definitivamente entregue a uma falange de 60 servidores de meu serviço e sob a chefia de duro perseguidor que odeia a família dela. E ainda informou que a morte a teria chegado a cerca de poucas horas, mas que não queria que ela retornasse assim, ao plano espiritual, desta maneira, pois voltaria como vítima e não lhe teria utilidade nenhuma. O que ele deseja é que ela seja torturada como torturou Gregório em outras épocas e que após atingir a redenção por sofrimentos dilacerantes, tenha Gregório como o seu benfeitor, amoroso e providencial, como vem esperando há anos.

Gúbio, então, sugeriu a Gregório que como último recurso, então, eles se misturassem a falange dos 60 espíritos obsessores de Margarida e sem desrespeitar as regras já estabelecidas e a autoridade de Gregório, eles estabeleceriam a execução do programa que os levou até ali...

Gregório não acreditava que aquilo daria em algum resultado bom, enfim cedeu. Os três se juntariam a falange de Gregório. A campainha tocou, e Timão, um dos servidores de Gregório apareceu. Solicitou a ficha do caso de Margarida e Timão lhe informou que o plano estava quase completo. Margarida estava no plano físico prestes a ser internada.

Gregório solicitou a Timão que incluísse Gúbio, André Luiz e Elói junto a falange de espíritos obsessores de Margarida.

Libertação - Resumo do Capítulo 7


Capítulo 7 - Quadro Doloroso

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Elói
Amigo de André Luiz.
Desencarnado
André Luiz
Estudante.
Desencarnado

Estudando os ovóides

O dia amanheceu naquela cidade estranha. O sol, naquela cidade se assemelhava a uma esfera avermelhada, devido a pouca visibilidade que o local oferecia. Espesso nevoeiro cobria a cidade. André Luiz, Elói e Gúbio, foram recebidos por um dos emissários do sacerdote Gregório, que os informou que teriam algumas horas livres.

Gúbio convidou-os então para uma incursão de estudos naquela cidade. Avistaram habitantes daquele local, aleijados, idiotas, homens e mulheres com fisionomia torturadas davam a perfeita impressão de alienados mentais. A maior parte da população ali, era ignorante e primitiva, mas, no entanto, haviam alguns olhares de pessoas que resplandeciam maldade e crueldade. Ali, a regra que valida era a da ociosidade.

A paisagem do local, deixava a desejar, a exceção do palácio governamental, as demais edificações eram precárias. As paredes destas construções tinham o aspecto lodoso, e também em relação ao cheiro. Cheiravam muito mal.

A vegetação era escassa e mirrada.

O sol, permanecia o mesmo, parecia uma bola de fogo avermelhada, a iluminação era escassa.
Elói chegou a perguntar, de forma humorada se o inferno então não tinha enormes proporções a que então o instrutor Gúbio confirmou e que o homem comum somente tem uma vaga ideia em relação as criações mentais que faz em sua própria vida.

Avançaram caminhando, por compridos labirintos, e alcançaram uma extensa edificação, que por bondade, a chamaram de Asilo de Espíritos Desamparados.

Naquele local, os habitantes gritavam sem parar.

Adentraram a muralha da edificação que era constituída do mesmo material lodoso e mal cheiroso.

Largo e profundo vale, habitado por todos os tipos de padecimentos. Agora, já na  extremidade de um planalto que se quebrava em um abrupto despenhadeiro. 

Furnas e abismos à frente, o que lembrava uma perfeita cratera aberta de um vulcão ativo, que era alimentado pela dor humana. Neste local, milhares e milhares de vozes humanas explodiam ininterruptas. Lamentos indescritíveis de homens e animais.

O instrutor Gúbio, informava que ali estavam milhares de seres que abusaram dos sagrados dons da vida. Estavam ali esgotando resíduos envenenados que acumularam na esfera íntima.

Gúbio continuou, informando que o que viam ali, era ainda somente a superfície de trevosos cárceres que se confundiam com os precipícios subcrostais.

André Luiz perguntou a Gúbio se ali o bem fornecia recursos de ajuda aqueles espíritos infelizes, no que Gúbio respondeu que sim, que não há ninguém esquecido por Deus. Mas o objetivo daquela incursão era outro, o estudo de ovoides e seguiram adiante.

Desceram mais alguns metros e avistaram uma mulher, esquálida, estendida no solo. Gúbio orientou a André Luiz observá-la, nitidamente.

André Luiz ao observá-la com mais cuidado, percebeu três formas ovaladas ao redor da mulher. Estas formas possuíam tamanho e cores diferentes e seriam imperceptíveis aos olhos, caso não observasse com extrema atenção. A matéria destas formas era de aspecto gelatinoso, fluída e amorfa.

Gúbio então esclareceu que aquelas três formas, são espíritos, humanos, que por causa de atitudes vingativas continuadas perderam a forma perispiritual devido a revolta que os atormenta interiormente. Gastaram todo o seu períspirito sob tormentas de desesperação e imantam-se a mulher que odeiam. Esta mulher que, por sua vez, também não aprendeu que a ciência de amar, é a ciência que liberta, ilumina e redime os seres.

A mulher esquálida, estava envolvida em um “halo-vibratório” de cor cinzento-escura e registrou a presença dos três.

Gritava e chamava por um homem de nome Joaquim. Pedia ajuda desesperadamente.

Gúbio aplicou um passe de conforto a mulher e pediu a André e Elói que examinassem os ovoides.
André tocou um dos ovoides, e ouviu: 


“Vingança ! Vingança ! Não descansarei até o fim !”

Tocou os outros e afirmações semelhantes ouvia..

“Assassina ! Assassina !!”

Gúbio, então, confortou a mulher que estava deitada ao solo e explicou a André e a Elói que aquela mulher, quando encarnada havia sido bela e jovem e desposou um senhor maduro, de nome “Joaquim”. Joaquim era dono de vasta propriedade, uma fazenda próspera e feliz. Mas quando o conheceu, Joaquim já havia tido um relacionamento com uma das escravas daquela fazenda e havia tido dois filhos com ela. Joaquim sabia dos débitos adquiridos perante aquela escrava e dava os cuidados necessários aos filhos e ela. A mulher no entanto, não aceitou aquela situação e exigiu que Joaquim mudasse aquela situação, atendendo aos seus caprichos femininos. Joaquim então vendeu a escrava e a separou de seus dois filhos que logo em seguida adoeceu por meio de uma febre e veio a falecer. Os seus dois filhos foram humilhados na senzala, chicoteados e flagelados no tronco. Foram acusados de serem ladrões e foram obrigados a usar correntes no pescoço ferido. Passados meses, contraíram tuberculose e nunca foram medicados. Vieram então a falecer.

Os três, mãe e filhos, já no plano espiritual foram convidados por espíritos benfeitores a perdoar e esquecer as ofensas e humilhações que sofreram, mas não seguiram estes conselhos e passaram então a perseguir implacavelmente a mulher que os perseguiu em vida. Faziam-na sentir imenso remorso, atuando diretamente na sua vida psíquica. A mulher adoeceu e embora, tendo inúmeros cuidados e tratamentos, nunca mais recobrou a saúde. Padeceu longos dez anos e nunca se arrependeu de seus atos. Logicamente, possuía protetores que a aguardavam logo após a morte do corpo, mas ela nunca se fez por merecer a ajuda, pois estava em outra sintonia. Ao desencarnar, viu-se então perseguida pela mulher e dois filhos implacavelmente, mesmo depois da morte. A perseguição foi tão cruel, que mesmo depois de perderem a forma perispiritual os três ainda se imantam a mulher que sofre de padecimentos terríveis. Vive atormentada e sem direção.

O esposo dela desencarnou semilouco.

O planejamento reencarnatório visa trazer Joaquim em um novo corpo, primeiro para em seguida resgatar a mulher que terá por missão receber os três ovoides como filhos. Pobre mulher, que padecerá de muitos males, conhecerá enfermidades de diagnose impossível para o conhecimento terrestre porque se originam dos três ovoides que são seus inimigos de outra época. Terá mocidade perturbada por sonhos de maternidade e não repousará enquanto não receber os três filhos nos braços da maternidade. Ainda trará no corpo físico, três centros de força em desarmonia.

Libertação - Resumo do Capítulo 6

Capítulo 6 - Observações e novidades

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Elói
Amigo de André Luiz.
Desencarnado
André Luiz
Estudante.
Desencarnado

Estudando os moradores da cidade estranha

André Luiz, Elói e Gúbio, foram transferidos da cela escura e trevosa em que se encontravam para um outro aposento, onde as janelas eram bloqueadas por grades. As grades, geravam eletricidade e Gúbio pediu para não as tocarem, pois ainda eram prisioneiros daquele local.

Ao se aproximar das janelas, André Luiz pode observar grande movimentação de pessoas naquele local. Estavam perto de pessoas e podiam ouvi-las. O assunto predominante eram assuntos sobre a esfera carnal, isto é, aos encarnados. Falavam com detalhes minuciosos da vida particular das pessoas. André Luiz pode ainda perceber os diferentes “halos vibratórios”, as cores que emanavam dos desencarnados.

Gúbio então explicou que três quartos dos encarnados, de todas as zonas do planeta Terra, quando em desdobramento pelo sono, visitavam locais do plano espiritual e sendo que a maioria destes três quartos de pessoas iam para zonas vibratórias de baixa vibração, ou seja, abaixo da crosta terrestre, dando-se assim o intercâmbio e o contato entre encarnados e desencarnados.
Naquele local, crimes e dramas dolorosos eram elaborados a fim de prejudicar a vida de quem se encontra na carne. Enfim, as obsessões.
André Luiz teve dúvidas, sobre o porquê Deus permitir tal existência deste lugar. Gúbio, respondeu informando que Deus não violenta a consciência e o coração de seus filhos, e o reino divino em cada um dos filhos deve aparecer pelo próprio esforço deles. A ideia de paraíso fácil é ilusória. Este paraíso só é conquistado com o esforço próprio de cada ser.

“A marcha da civilização é lenta e dolorosa. ” – Instrutor Gúbio

A vida em si, é patrimônio universal, mas a condução da vida, é individual. A evolução, portanto, depende de cada um. 

Naquele local do plano espiritual, aqueles seres tentavam hostilizar a criação e o criador, de maneira louca e impossível. E mesmo assim, exercem funções úteis a enorme agrupamento de pessoas, que para outros espíritos, mais evoluídos seria insuportável realizar, a título de exemplo como o tribunal de julgamento conduzido por Gregório.

Ali naquele local também se encontravam hipnotizadores de seres encarnados, que com eles, ali se encontravam em desdobramento pelo corpo físico. Estes seres realmente hipnotizavam os encarnados a fim de seguirem suas ideias fixas de se afastar de bons pensamentos, de mudança interior e de mudança de hábitos nocivos para hábitos de conduta melhor.

André Luiz, pode observar também, formas estranhas, de formato esférico, que estavam ali presentes. Estas formas são chamadas de ovoides. Os ovoides, no entanto, são seres humanos, que passaram por um processo de perda da forma espiritual, transformando-se em esferas em formato de ovo. Quando um espírito se encontra neste estado, vive de forma isolada, em seu próprio mundo, sofrendo de terríveis pesadelos, além de perder a forma espiritual.  

O processo chamado de “A Segunda Morte”, no entanto pode ocorrer tanto para baixo, como para cima. No caso citado acima, o espírito sofreu a segunda morte para “abaixo”, devido a suas constantes más atitudes. No caso contrário, isto é “acima” que se dá a espíritos evoluídos, ocorre quando o espírito, por seu esforço e evolução, atinge o caminho da redenção espiritual, conquistando planos mais altos e evoluídos. No entanto o fenômeno da segunda morte, para casos de evolução é muito raro.

Libertação - Resumo do Capítulo 5


Capítulo 5 - Operações Seletivas

Aguardando o julgamento e a seleção

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Elói
Amigo de André Luiz.
Desencarnado
André Luiz
Estudante.
Desencarnado
Gregório
Sacerdote e comandante de falange de espíritos no plano espiritual inferior.
Desencarnado

André Luiz, Elói e Gúbio, ficaram até a noite do dia seguinte, em estranho quarto escuro, lá então aguardando que o exame e a tal da seleção fossem feitas.

No estranho local, diversos seres, com desequilíbrios mentais visíveis, preenchiam o espaço do ambiente. Estes seres, quando encarnados, praticaram atos reprováveis e estavam ali naquele local por culpa deles mesmos, por culpa de sua consciência. Foram atraídos magneticamente até aquele local.

Então, estranha reunião, uma espécie de cerimônia, de julgamento, que ocorria semanalmente deu-se início. Primeiramente adentrou ao ambiente guardas e técnicos que eram especialistas em identificação de males numerosos por meio de cores que caracterizam o halo dos espíritos ignorantes.

Em seguida, entraram os magistrados, juízes vestidos como se estivessem na Roma Antiga.

E deu-se início ao julgamento, dos seres que estavam ali. Os juízes, através do seu grande magnetismo, conseguiam hipnotizar os seres que ali estavam e foi mostrado que o grande poder mental pode conduzir uma pessoa sugestionável a ter até sua forma alterada. Uma senhora que foi julgada e declarada culpada de seus atos, e por realmente ser culpada, foi chamada de “loba” diversas vezes e ao ouvir isso, sua forma perispiritual foi se moldando até chegar a se parecer mesmo como uma loba, fenômeno chamado de “licantropia”. Naquele tribunal, não existe por parte dos juízes a chamada a renovação moral.

“Nem sentença condenatória, nem absolvição gratuita”.

“Esta casa não pune, nem recompensa”.

“A morte, é caminho para a justiça”.

“Não somos distribuidores do sofrimento, e sim, mordomos do governo do mundo.”

Estes eram os termos daquele tribunal.

De  certa forma, aquele local, cumpria a Justiça Divina, de acordo com a culpa mental e consciencial de cada um.

Libertação - Resumo do Capítulo 4


Capítulo 4 - Numa cidade estranha

Caminhando para uma cidade estranha

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Elói
Amigo de André Luiz.
Desencarnado
André Luiz
Estudante.
Desencarnado
Gregório
Sacerdote e comandante de falange de espíritos no plano espiritual inferior.
Desencarnado

André Luiz, Elói e Gúbio, partem em rumo a uma colônia espiritual no astral inferior, abaixo da crosta terrestre. Ao longo da viagem, param em diversos postos socorristas.

Ao descerem vibratoriamente, cada vez mais, sentem o cansaço físico, de como se estivessem encarnados, no próprio corpo físico. 

Conforme iam avançando rumo abaixo a crosta, a vegetação e o ambiente foram se modificando, de forma a que a atmosfera já apresentava uma luz cinzenta, empoeirada, a vegetação sombria, árvores com galhos secos, praticamente sem vegetação. Lama e barro compunham o ambiente daquele local sinistro. Centenas de milhares de habitantes povoavam aquele local. Pessoas com aparência horrenda, além de pigmeus e anões. Não avistaram crianças naquele local por bondade da Misericórdia Divina. 

O sistema de governo ali também existia e as pessoas ali, sobreviviam a custa de manter seus vícios, alimentados através de pessoas que estavam encarnadas na crosta terrestre. Para um encarnado, aquele local constituiria o verdadeiro inferno descrito por Dante Alighieri em sua obra, "A Divina Comédia".  A grande maioria das pessoas daquele local eram governadas e se deixavam governar por inteligências de seres ainda mais impiedosos e cruéis. O que os motivava a obedecer estes seres eram seus próprios vícios que os ajudava a manter aquele lugar infernal. Não faziam questão de evoluir. Eram pessoas alienadas.

Casas pobres, mal construídas, pessoas vestidas com trapos e sujas, animais com aparência monstruosa, plantas com aparência exóticas, ruas sujas e vielas, que se multiplicavam, becos e mais becos, cada vez mais sombrios e escuros, davam a vida aquele local. 

Conforme avançavam, se depararam com edifício grande e vistoso, um verdadeiro palácio que destoava completamente daquele local. Um edifício belo, bem construído, rodeado por um praça bem elaborada, que lembrava cidades orientais de séculos atrás, por volta do ano de 1700. Carros belos eram conduzidos por escravos e animais e nestes carros estavam seres bem vestidos com roupas de cor preta e onde predominava a cor vermelho escarlate.

Naquele momento, um homem, alto, com nariz recurvado, uma espécie de gancho, olhos de aspecto felinos, uma espécie de policial daquele local abordou Gúbio, perguntando o que ali faziam e o instrutor afirmou humildemente que estavam à procura de Gregório, o sacerdote. O policial respondeu que Gregório estava em um casarão ali perto, de feio aspecto.

Foram os três então até o casarão e foram recebidos por Gregório. Gregório perguntou o que faziam ali e eles disseram que foram enviados por uma pessoa de nome de Matilde. Ao ouvir o nome de Matilde, Gregório estremeceu. Disse que tinha tarefas nos serviços dos mistérios e não poderia os atender no momento e que os atenderia na noite seguinte, onde seriam convocados para uma seleção para um trabalho. 

Libertação - Resumo do Capítulo 3


Capítulo 3 - Entendimento

Reunião para preparação para futuras encarnações

Participantes deste capítulo
Gúbio
Instrutor.
Desencarnado
Gama
Instrutor.
Desencarnado
Margarida
Esposa de Claúdio e mãe de duas filhas. Filha de Gúbio em existências passadas e enferma.
Encarnado
Filhas de Margarida e Claúdio.
Os nomes não foram informados até este capítulo.
Desencarnado
Claúdio
Marido de Margarida durante encarnação. Assassinou por envenenamento Antônio. Renascerá primeiro que Margarida.
Desencarnado
Antônio
Sobrinho envenenado por Claúdio. Será filho de Margarida na próxima encarnação.
Desencarnado
Matilde
Mãe de Gregório em encarnação passada.
Desencarnado
Gregório
Sacerdote e comandante de falange de espíritos no plano espiritual inferior. Foi filho de Matilde em existência passada. Será novamente mãe de Gregório em existência futura.
Desencarnado
André Luiz
Estudante e narrador dos fatos.
Desencarnado

André Luiz, acompanhado dos instrutores Gúbio e Gama, se deslocam até um templo, onde foi realizada uma reunião para futuro planejamento de encarnações. Nesta reunião, primeiramente se materializou o espírito de Margarida, que em existências pregressas foi filha do instrutor Gúbio. Margarida, em sua última existência, foi mãe de duas filhas e esposa de Claúdio. 

Claúdio, durante sua última existência, a fim de se tornar um homem rico e dar conforto material a sua família, tomou a decisão de assassinar por envenenamento um parente seu, Antônio. Viveu por 40 anos com remorso e tormentos, até desencarnar. Sua esposa e filhas não sabiam quando encarnadas que Claúdio tinha assassinado Antônio. Claúdio, ao desencarnar, foi parar em regiões de sofrimento devido ao sentimento de culpa e aos atos praticados em vida quando encarnado.

Diante destes fatos, as filhas de Margarida, já no plano espiritual, estavam há cerca de 6 anos tentando resgatar Claúdio. Margarida, durante a exposição que se fazia no templo, informou as duas filhas a sua intenção e programação de reencarnar e receber como filho, o antigo desafeto de seu marido, Antônio, que foi envenenado por ele em existência pregressa. Receberá também as duas filhas, que servirão de força e apoio durante sua encarnação.  Claúdio voltará novamente como seu marido.

A exposição de Margarida finalizou e em seguida, no templo, se materializou um outro espírito, de nome Matilde, que trajava roupas de tonalidade azul, semelhantes às que eram vestidas na da antiga Grécia. Matilde, durante sua exposição, informou que em breve voltaria ao corpo físico, onde iria receber Gregório, como seu filho, novamente. Sobre Gregório, Matilde informou que atualmente ele comandava, em regiões inferiores, uma falange inteira de espíritos voltados a ações malignas. Gregório era no plano espiritual, como um sacerdote e estava há tempos exercendo esta função, mas nos últimos tempos andava demonstrando cansaço e tédio de atos praticados no mal. Matilde está planejando resgatar Gregório para que ele fosse reencaminhado a reencarnação e voltasse ao caminho do bem. 

Sobre o planejamento da futura reencarnação de Gregório, ele viria com a prova dificílima da riqueza, e teria a missão de conduzir ao bem, toda ou parte da falange de espíritos que ele comandava no astral. Provavelmente seria um homem dono de empresas, onde empregaria os membros de sua falange, quando no astral. Iria passar por inúmeras provas, amarguras, decepções e ao fim da vida morreria solitário, mas sempre teria como lembrança a figura materna, o exemplo de sua mãe, durante a infância, mocidade e maturidade. Sua mãe, a esta altura de sua encarnação, já teria desencarnado e o estaria acompanhando diretamente do plano espiritual. O instrutor Gúbio, afirmou que apoiaria Matilde em seu planejamento.

André Luiz, a tudo anotou e teve dúvidas, mas a pedido do instrutor Gúbio, as deixou para o dia posterior, onde dariam prosseguimento a execução dos planos traçados.

Libertação - Resumo do Capítulo 2


Capítulo 2 - A Palestra do Instrutor

Estudos sobre a palestra realizada no educandário

Participantes
Gúbio
Instrutor.
André Luiz
Estudante.

Após a palestra realizada no educandário, Gúbio deu prosseguimento aos ensinamentos, explicando a André Luiz várias questões, sobre os espíritos desencarnados, que voltam suas ações para o mal e para a maldade organizada.

A maldade, por assim dizer, organizada, o é, há tempos imemoriais, e seres com grande inteligência e conhecimento, formam, dirigem complexos e cidades espirituais de grande porte. 

Nestas cidades, milhares e milhares de seres desencarnados se aglomeram e se refugiam, buscando fugir de si mesmas. De enfrentar a si mesmas, enfim, de seguir o caminho inevitável para todo ser, o de evoluir.

A crosta terrestre está imediatamente ligada a estas regiões, por questões de afinidades entre os espíritos encarnados e desencarnados. 

Por isso, o planeta Terra é considerado pelos espíritos superiores, um planeta ainda de provas e expiações.

Libertação - Resumo do Capítulo 1

Capítulo 1 - Ouvindo Elucidações

Palestra Realizada em Educandário

Participantes deste capítulo
Flácus
Um dos doze Ministros da Colônia Nosso Lar.
Gúbio
Instrutor.
Platéia.
Cerca de 300 pessoas, incluindo André Luiz e Elói.

Foi realizado uma palestra em um educandário, no plano espiritual pelo ministro Flácus a respeito da existência de inúmeros planos, moradas espirituais, que são habitadas por inúmeros espíritos. Muitas destas moradas, habitam seres trevosos, verdadeiros príncipes das trevas e potestades, que ao longo do tempo, atrasam a evolução espiritual de nosso orbe, a Terra, tanto no âmbito espiritual como no plano físico, que está intimamente ligado a estas esferas espirituais. Governantes de diversas eras foram e continuam sendo manipulados por estes seres. Pessoas ao redor de todo o globo, isto é, os encarnados, possuem ao seu lado companheiros espirituais que possuam pensamentos e temperamentos semelhantes.

Seara dos Médiuns - Estudo 03 - Ensino Espírita



O ensinamento estudado hoje se chama "Ensino Espírita", que ocorreu em reunião pública de 11/01/1960 e que estuda o "Capítulo I - Há Espíritos?", questão 3 de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Seara dos Médiuns" e "O Livro dos Médiuns".

Estudo realizado:
Se escolhemos estudar a doutrina espírita, todos os dias devemos procurar praticar os estudos que fizemos, a fim de fixar o aprendizado. 

Estes estudos, trazem para nossa vida, uma série de reflexões que devemos procurar fazer diariamente, seja onde estivermos. Em nossa profissão, em nosso trabalho, em nossa vida particular,  com as pessoas que cruzarem o nosso caminho... devemos aplicar sempre a boa conduta, as boas atitudes, a tolerância, a paciência, o perdão de forma incondicional, a renúncia... 

E, por meio de nosso bom exemplo para com o próximo, diariamente, conseguindo praticar estas boas atitudes, estaremos, a cada dia, melhorando interiormente. Eis o objetivo real de estarmos aqui. Sermos pessoas melhores..

Seara dos Médiuns - Estudo 02 - Cartão de Visita



O ensinamento estudado hoje se chama "Cartão de Visita", que ocorreu em reunião pública de 08/01/1960 e que estuda o "Capítulo II - Do maravilhoso e do sobrenatural", questão 7, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Seara dos Médiuns" e "O Livro dos Médiuns".

Estudo realizado:
Como diz o texto, o pensamento é a base de tudo o que acontece à nossa vida. Tudo começa com um pensamento e muitas coisas são neutras, nem boas, nem más. Por exemplo, o dinheiro. O dinheiro é neutro. Mas o valor que damos a ele pode ser positivo ou negativo. Podemos empregá-lo bem ou mal. Em nossa vida, exercemos este poder o tempo todo, e é por isso que devemos sempre ter bons pensamentos e boas atitudes. Como diz o texto, desejando algo, sentimos, sentindo, pensamos, pensando, realizamos (ou não), realizando, atraímos e atraindo o fato está consumado. Se for um mau pensamento que tivermos, então podemos realizar coisas terríveis e depois certamente iremos sofrer. O melhor então a fazer é procurar vigiar nossos pensamentos e atitudes,  orar pedindo a Deus força para sermos pessoas melhores e agradecendo diariamente a oportunidade de estarmos aqui em aprendizado sincero.

Seara dos Médiuns - Estudo 01 - Num Século de Espiritismo



O ensinamento estudado hoje se chama "Num Século de Espiritismo", que ocorreu em reunião pública de 04/01/1960 e que estuda o "Capítulo I - Há Espíritos, questão 1", de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Seara dos Médiuns" e "O Livro dos Médiuns".

Estudo realizado:
Estamos em fins de setembro de 2015, isto é, mais de 55 anos se passaram após este texto ter sido passado para o Chico. Mais de 55 anos para muitos é uma vida inteira, talvez até mais que uma vida.... e às vezes, dá um trabalho voltar atrás... e corrigir algumas coisinhas... às vezes ... nem dá tempo. Não vamos deixar não dar tempo, certo ?

Quando vamos praticar a caridade ao próximo em primeiro lugar praticamos a nós mesmos... não se iluda ! É assim, queira você ou não. Praticar a caridade é praticar o evangelho de Jesus, que em uma palavra se resume a: amor. Estamos aqui na Terra para aprender a amar. Fraternalmente.

E nisso... algumas perguntas surgem... como as acima, que podem ter surgido para você. E que você pode (e deve) fazê-las (e respondê-las) para si próprio. Então,  as responda com sinceridade.

Todas elas tem respostas. Seja apenas sincero com você mesmo e se alguma das respostas te fez se sentir mal consigo próprio, então... é um bom sinal. Sinal de que está na hora de mudar. E mudar você pode sempre, afinal é uma... escolha. Neste caso não se culpe, mas esforce-se para mudar as atitudes que não são legais. Aposente as atitudes que não são legais de você ver em você mesmo e não aponte as atitudes não legais dos outros. Não é uma boa energia apontar as atitudes não legais dos outros, deixe-as para outros. Mas os ajude, se te pedirem uma ajuda sincera. E siga em frente, com um sorriso (sincero) no rosto. E olha, este sorriso (sincero) vai vir, pois você estará vencendo a si próprio e você vai rir muito disso, mas muito mesmo.

Perguntas a se fazer a si próprio:
O que é caridade para você ?
Você cumprimenta todas as pessoas com um sorriso sincero no rosto ? Até aqueles que você não tem muita afinidade ? 
Você se melindra com facilidade quando alguém vai contra a sua opinião ?
Você se considera perfeito ou próximo da perfeição ?
Qual é o sentimento (ou quais, já que podem ser mais que um, ou o mais profundo) que leva você a ir até algum local praticar a caridade ? Você espera alguma coisa de retorno ?

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