Justiça Divina - Estudo 16 - Na escola da vida


O ensinamento estudado hoje se chama "Na escola da vida", que ocorreu em reunião pública de 13/03/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - As penas futuras segundo o espiritismo", item 23 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
É muito fácil observamos, ao redor de nós, na política, na sociedade, vermos pessoas que agem errado, de forma completamente questionável. Pessoas que, através de seus atos, roubam sem pudor, que tem más atitudes prejudicando terceiros, que tiram o direito de terceiros, que maltratam animais, que não tem escrúpulos, que são verdadeiros criminosos. Em nossa sociedade, há muito disto.

E o que desejamos para eles nem sempre é o melhor, e por muitas vezes desejamos realmente o pior para esta pessoas que assim agem. 

E então vêm a pergunta: "O que faria Jesus em tal situação?".

Bem... Jesus passou por tudo não é mesmo? E nem precisava passar. E passou para nos ensinar qual é o caminho, qual é o modelo a ser seguido. Ele, Governador do Planeta se submeteu a todo tipo de humilhação, e nunca, jamais, concordou com coisas, atos errados, mas nunca desejou o mal a seus irmãos na carne. Porquê assim é pois não é feitio do bem agir mal. O bem não precisa disso. O bem é superior ao mal, a luz domina as trevas, com amor e justiça.

Quando nos depararmos com pessoas que agem mal, devemos dar o bom exemplo, não concordar, mas não maldizê-las, não desejar o mal delas. Devemos sim orar por elas para que tenham, de alguma sorte a chance de ver o seu erro e voltar ao caminho correto. E se errarem de novo, orar de novo pedindo bênçãos a elas, mas nunca as prejudicando.  E por agir mal, não precisa ser um político famoso, mas sim, pode ser qualquer coisa. Pode ser alguém do seu convívio no trabalho por exemplo, do seu convívio social ou até mesmo pessoas do seu círculo familiar. 

No entanto, a Justiça Divina não falha e estas pessoas que agem mal não ficarão impunes perante todos os seus atos que serão cobrados ceitil por ceitil, até que tudo esteja de acordo com a Lei. Também não se engane quanto a isto, pois o mesmo Jesus, a quem nos serviu de modelo era bom, mas não era bobo. Então não confundir nunca bondade com bobeira.

A vida, através da reencarnação educa e corrige, já que é uma escola.

E lembrando sempre que a Lei vale para todos, então se você age mal ao maldizer alguém... a Lei agirá sobre você também.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o mal que você faz diariamente ao maldizer alguém e veja se não há nada para mudar, até mesmo nos pequenos atos.

Justiça Divina - Estudo 15 - Cada existência


O ensinamento estudado hoje se chama "Cada existência", que ocorreu em reunião pública de 10/03/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo V - Purgatório", item 4 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
O inferno é aqui, na Terra, ou para melhor explicar esta frase, o inferno é a ausência de felicidade. A Terra, é mundo de expiações e provas, então não devemos nos iludir, nós que estamos aqui em grande maioria somos devedores da Lei. Quase todos nós temos problemas a resolver, contas a acertar, com nós mesmos, com nossa consciência. Por isso a Terra, planeta tão belo, pode ser considerado o purgatório. O purgatório existe e é real e você está bem diante dele.

Na nossa vida, almejamos muito, queremos realizar sonhos, ser felizes, ser livres, mas no fundo somos como diamantes presos ainda ao lodo. No entanto, não deixamos de ser diamantes, porém precisamos ser lapidados para poder brilhar a luz que está dentro de nós.

Os nossos erros são como manchas que sujam a nossa existência, a nossa alma, e se considerarmos que a vida aqui é transitória e de tempos em tempos retornamos ao corpo de carne a fim de continuar aprendizados que deixamos para trás, as nossas manchas tendem a aumentar. 

E assim, podemos perceber que a cada caminhada, ou melhor, a cada existência, nós podemos ir nos limpando destas manchas que nós mesmos causando para nós ou até mesmo nos sujando ainda mais. E isto são escolhas que dependem de nós.

E estas escolhas, talvez você possa se perguntar como fazê-las, como fazer a melhor escolha. A melhor escolha é aquela que não agride nossa consciência e as Leis imutáveis de Deus, trazidas e ensinadas, e vividas, exemplificadas por Jesus. Nem sempre a melhor escolha é o que a gente quer. As escolhas, conforme no ensina a oração do "Pai Nosso", podem indicar que "... seja feita a tua vontade, Pai".

Dentro da Justiça Divina existe a Misericórdia, portanto, isto significa que Deus respeita todas as nossas escolhas dentro do que decidirmos e conseguirmos fazer, mas não estamos livres e quanto a isso não se iluda, de ter que ressarcir todos os nossos débitos. Então cabe somente a nós decidir o rumo que daremos a cada existência, se um pouco mais lento, adiando algumas coisas, ou mais rápido, auxiliando assim a nossa libertação do purgatório.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre as escolhas que tem feito até então e sobre sua consciência, o que pode fazer ainda, o que deseja fazer, tendo consciência de estar adiando ou acelerando a sua própria libertação rumo a sua felicidade.

Estude e Viva - Estudo 17 - Acidentados da alma


O ensinamento estudado hoje se chama "Acidentados da alma", e que estuda o "Capítulo X - Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos", na seção "A indulgência", item 16, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Quarto",  "Capítulo I - Penas e gozos terrestres", questão 943 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Bondade e discernimento;
Compaixão;
Necessidades-problemas;
Problemas da dor;
Provação e justiça;
Recuperação.

Estudo realizado:
Todos nós erramos. Todos sem exceção. E por errarmos, nosso teto é de vidro e quebra fácil. Por isso nós devemos ter compaixão, bondade e entendimento quando alguém erra pois não sabemos o que levou a pessoa a cometer o erro. No entanto isto não significa que tal pessoa não irá "pagar" por tal erro. Certamente irá pagar, mas, não por tuas mãos. Ela irá pagar sim, no sentido de aprendizado, em momento oportuno, o qual somente o Criador conhece, pois este mesmo Criador não deseja ver os seus filhos entrando em embates com seus irmãos.

Devemos procurar ter discernimento sobre as atitudes, procurar ser indulgentes perante o erro alheio, sabendo que nós também somos falíveis, isto é, dar novas oportunidades a quem erra.

A dor atinge a todos nós e só quem conhece a dor, sabe o que é a vida e como é ensinado em "Estude e Viva", a dor não provém de Deus, mas sim de quem sofre pois é criação deste que sofre. Deus é amor.

Não devemos nos entanto, ser coniventes com erro, e veja como isto é sutil. Por isso necessitamos ter discernimento sobre as diversas situações que a vida nos apresenta. Não é para ficarmos aprovando o mal com a intenção de dizer que é bom, não isso, não, de forma alguma, Pois o erro será corrigido na medida exata e na proporção exata que for necessária para o aprendizado de quem errou e a vida toma o seu curso no sentido de agir diante desta correção. 

Diante disso, a nossa atitude é de agir com um prestador de socorro, tendo piedade de quem errou e agora sofre, fazendo o que estiver ao nosso alcance.

A vida nos dá igualmente ao que damos a ela. Isto é uma lei.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a indulgência, sobre se é uma pessoa indulgente ou não e caso negativo o que precisa praticar para melhorar este aspecto em sua personalidade.

Estude e Viva - Estudo 16 - Não retardes o bem


O ensinamento estudado hoje se chama "Não retardes o bem", e que estuda o "Capítulo XV - Fora da caridade não há salvação", na seção "Fora da caridade não há salvação", item 10, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro",  "Capítulo XII - Perfeição Moral", questão 912 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Amor e espontaneidade;
Auxílio e oportunidade;
Doações e natureza;
Medicação espiritual;
Socorro atrasado;
Solidariedade e disciplina.

Estudo realizado:
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O amanhã pode ser qualquer momento. Um minuto, uma hora, algumas horas, um dia, vários dias, uma semana, um mês, um ano, vários anos, uma vida... o momento quem sabe, pouco antes de desencarnar...

Não deixe para depois o que você pode fazer agora. O fazer agora a que me refiro é fazer algo pelo bem comum, pela bondade, pelas boas atitudes, por uma boa ação, por um bom gesto, por um ato de solidariedade. Por praticar atos caridosos.

Tudo o que restará da sua vida quando você se for serão as suas boas ações e a sua consciência. O que você realmente fez de bom e de útil para o teu próximo. O restante vai ficar aqui. Sua casa, seu carro, suas coisas, o dinheiro que conquistou, tudo, tudo tudo. Até mesmo sua família.

Sim, até mesmo os que ficarem aqui terão a sua jornada, agora diferente da sua, de uma forma diferente.

E, diante desta situação, ou talvez, desta nova realidade, não deixe ela acontecer para não ter que perguntar a si mesmo: "o que fiz da minha vida?" ou "o que poderia ter feito?". Faça todo o bem que puder a quem puder e cruzar o teu caminho, de coração. Como diz o título deste estudo, não retardes o bem que pode fazer desde hoje.

Procure sempre ter sua consciência limpa. Pode em alguns momentos não ser o caminho mais fácil, já que vivemos em um mundo confuso, de sofrimento, mas certamente compensará a jornada. Faça da tua jornada, uma jornada feliz e bela, honesta e sincera, da qual você possa se orgulhar, sendo uma pessoa boa e caridosa.

Dê novas oportunidades a quem errou com você.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o bem que já fez e que pode fazer no seu dia-a-dia. Sobre o seu passado, faça uma reflexão, sem se culpar e procure encontrar onde errou, se descobrir algum erro, procure tomar alguma atitude no sentido de corrigir. 

Seara dos Médiuns - Estudo 18 - Obsessão e Jesus


O ensinamento estudado hoje se chama "Obsessão e Jesus", que foi realizado em reunião pública de 04/03/1960 e que estuda o "Capítulo XXIII - Da obsessão",  item 237, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Livro dos Médiuns" e "Seara dos Médiuns".

Estudo realizado:
Existem pessoas que afirmam que a obsessão provém da mediunidade, e que esta veio do espiritismo. Mas é justamente o contrário. O espiritismo veio como uma ferramenta para suprimir a obsessão presente nas pessoas.

A obsessão existe desde que o mundo é mundo. No caso, nosso mundo, a Terra, planeta ainda em estágio de provas e expiações onde 75% dos seu habitantes tem más tendências, e o restante, isto é cerca de 25% tem boa intenções, isto é, tem tendências a desejar fazer o bem, mas nem sempre fazem. E neste percentual de 25%, a uma faixa mínima, quase irrisória que é destinada aos bons espíritos que se encarnam aqui para nos ajudar a sair deste estado espiritual miserável em que nos encontramos.

E é assim porquê a grande maioria da humanidade se afiniza ainda com o que é inferior. Jesus veio aqui para nos ensinar o amor, o que é o amor, o que é amar o seu semelhante sem prejudicá-lo e após 2000 anos de sua vinda, a humanidade ainda não aprendeu esta lição.

Conforme nos ensina Emmanuel em "Seara dos Médiuns", Jesus passou aqui na Terra curando obsessões através de sua mediunidade. E são vários os exemplos, já que ele começou logo que nasceu. Sim, logo que nasceu. Sua vinda já era prevista e foi anunciada, fazendo parte de um grande plano. Seus pais logo que Jesus nasceu tiveram que se mudar repentinamente, pois Herodes, completamente obsidiado e enfermo espiritual mandou matar bebês recém nascidos. Jesus é procurado no deserto, por obsessores incansáveis e implacáveis. Nas multidões, Jesus presencia obsessões, através de seus médiuns desequilibrados. Nem mesmo os apóstolos escapam à obsessão, Pedro periodicamente sofria deste mal, Judas também, Tomé, duvidava do que estava ao seu lado. Maria de Magdala, antes enferma, depois curada, seguiu o mestre. Pilatos, médium desequilibrado tinha crises de medo. No dia da crucificação, Jesus estava rodeado de obsidiados que o acusavam injustamente. No dia derradeiro, Jesus ainda parte, ao lado de dois ladrões, também obsidiados e ainda naquela situação terrível, pratica a caridade, dando mais uma vez o bom exemplo a todos nós. Jesus passou a vida toda rodeado de pessoas obsidiadas e as ajudou.

Tempos após, João Batista é degolado, em virtude de uma conspiração de espíritos trevosos que somente tiveram como agir em virtude da obsessão que infringiam a seus médiuns aqui na Terra, já que mediunidade se dá por afinidade de pensamentos e emoções.

Vemos assim que o mal, atrasa a evolução, mas nunca vence. Aos poucos a humanidade vai evoluindo, acordando, aumentando a sua consciência. Mas é uma pena que esta mesma humanidade sempre escolha o caminho da dor.

A Doutrina Espírita, veio para trazer luz ao mundo, explicando através da razão, os benefícios da mediunidade regrada e equilibrada, tratando a espíritos enfermos, do lado de lá e encarnados do lado de cá. Vem para nos trazer a luz da razão a libertação e a escravização a que nós próprios nos submetemos ao longo de séculos, por nossas próprias escolhas.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a sua caminhada, sobre a mediunidade e sobre os desequilíbrios.

O Espírito da Verdade - Estudo 13 - Ação da prece


O ensinamento estudado hoje se chama "Ação da prece" e que estuda o "Capítulo XXV - Buscai e achareis",  seção "Observai os pássaros do céu", item 7 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
A prece é necessária, mas a atitude e a ação também. A atitude e a ação movimentam energias que trazem até você a concretização da prece. Não adianta somente rezar e não fazer nada. Se nada fizer, nada na sua vida vai acontecer. Recebemos intuições, orientações do melhor caminho a ser percorrido. E então podemos fazer nossas escolhas.

A ação da prece ocorre quando a mesma é feita com o coração, quando é verdadeira. Não adianta decorar orações e as ler mecanicamente se dentro de si você não tem um propósito bom e age como um robô sem sentimento ao somente ficar pronunciando orações decoradas. Pode sim, pronunciar um "Pai Nosso", uma "Ave Maria" e até deve, mas deve fazer isso com amor no coração e verdadeiro sentimento. A prece é algo sagrado e algo sagrado deve ser tratado com muito respeito.

O homem tem desejos, necessidades, e Deus as atende, Deus sabe o que o homem necessita. Mas há o outro lado e o homem é insaciável e sempre quer mais. Neste caso, o homem quer mais do que precisaria ter, o que seria o supérfluo. Nesta situação, conforme nos ensina "O Evangelho Segundo o Espiritismo", o homem fica entregue a si mesmo, as suas próprias escolhas, e a sua consciência será o seu próprio juiz. Irá arcar sozinho com as consequências de seus atos e Deus não intervirá, para seu próprio aprendizado. Poderá orar e fazer preces e achar que Deus não o atende. Mas atende. Até mesmo o silêncio de Deus é uma resposta.

E é importante lembrar que todos nossos desejos podem ser atendidos, portanto, cuidado com o que vá pedir. Lembre-se, você terá o que pedir. E depois, após pedir, terá que arcar com as consequências.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre o significado da prece, seus benefícios quando feita de forma sincera e sobre o que pede para si, quando conversa com o Criador.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Acompanhe semanalmente os estudos do livro "O Espírito da Verdade".
Todas às sextas.

O Espírito da Verdade - Estudo 12 - Em plena era nova


O ensinamento estudado hoje se chama "Em plena era nova" e que estuda o "Capítulo XVIII - Muitos os chamados e poucos os escolhidos",  seção "Aqueles que dizem: Senhor! Senhor! Não entrarão todos no reino dos céus", item 9 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Muitas pessoas passam pela Terra sem nada realizar de bom. Passam pela vida apenas pensando em si próprios. Nenhum ato bom, de caridade, de amor verdadeiro, de útil, nenhum bom exemplo dado aos outros, nenhuma atitude que possa ser bem lembrada. Muitas vezes dizem praticar o bem, mas um bem que está só na boca e não no coração. Na espiritualidade não existem bravatas.

Estamos no limiar de uma nova era, em uma época de transição planetária, onde se faz a separação do joio e do trigo.

Muitos de nós já tiveram inúmeras oportunidades reencarnatórias e muitos se encontram atualmente em sua última oportunidade, a oportunidade derradeira de se melhorar a fim de evitar um exílio sofrido, penoso e doloroso.

As responsabilidades deste tempo são maiores e para quem não as soube aproveitar em tempos passados, elas se multiplicam. O Espiritismo veio para trazer uma nova revelação a humanidade e também para servir para muitos de uma oportunidade de redenção de si mesmos.

Esta nova oportunidade foi dada, muitos foram os chamados. Destes que foram chamados você certamente está incluso. Caberá somente à você aproveitar esta oportunidade para se libertar desta escravidão que há tempos planta para si próprio. Caberá somente à você, de forma verdadeira, e honesta, passar de chamado a escolhido.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre a oportunidade derradeira que tem ao estar encarnado em um momento tão importante pelo qual o planeta Terra passa.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Acompanhe semanalmente os estudos do livro "O Espírito da Verdade".
Todas às sextas.

Religião dos Espíritos - Estudo 16 - Mediunidade e dever


O ensinamento estudado hoje se chama "Mediunidade e dever", que ocorreu em reunião pública de 02/03/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais", "Capítulo VIII - Lei do Progresso", seção "Influência do espiritismo sobre o progresso", item 799 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Médium bom, é médium que tem amor no coração, que não é vaidoso, que é disciplinado, que cumpre com seus deveres e que tem a sua consciência em paz.

Mediunidade existe, de um jeito ou de outro. Mediunidade é uma escada, mas uma escada que pode subir ou descer.

Mediunidade é neutra. Mas você não. Você escolhe. Você escolhe subir ou descer.

Não adianta ir ao centro espírita regularmente se você não tiver amor dentro de ti, se for vaidoso, se quiser somente aparecer com palavras bonitas que saem da tua boca, mas que não são do teu coração.

A mediunidade fará você escutar lições sublimes que muitas outras pessoas não escutarão, no entanto, se não tiver tua consciência em paz, irá escutar sim, mas aos agentes da sombra.

A mediunidade poderá fazer você ver lugares lindos na esfera espiritual, mas se não estiver bem intencionado de coração, você terá sintonia com as inteligências trevosas que o irão vampirizar, esgotando tuas energias e acabando com teus propósitos sublimes nos planos da tua reencarnação.

Poderá proferir palestras iluminadas que lhe foram inspiradas pelos espíritos nobres e iluminados, mas se a tua conduta não for de retidão, então você irá se ter afinidades com consciências psicóticas, delinquentes e de baixo teor vibratório que o farão passar por situações constrangedoras.

Poderá também psicografar textos sublimes, com grandes ensinamentos, porém se tua vaidade assumir teu ser, irá sim psicografar textos que estarão a serviço das trevas, e fazendo de ti, uma marionete nas mãos de seres impiedosos.

Através da mediunidade poderá também transmitir notícias vindas das esferas espirituais, mas se não ter disciplina e sempre estudar, se aprimorando sempre, irá sim estar a serviço da ignorância, transmitindo notícias com conteúdo duvidoso, ou que nada acrescentem.

Mediunidade existe sim. Mediunidade boa existe com dever. Amor no coração, intenções firmes, honestas e boas, sem querer se aparecer e com disciplina. Agindo sempre em nome do amor e com o coração aberto com a única intenção de servir. Mediunidade é coisa séria.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre as tuas intenções no campo da mediunidade. Sobre o que realmente espera e o que deseja. Sobre o que está disposto a dar de si para contribuir sem nada receber em troca.

Religião dos Espíritos - Estudo 15 - Renascimento


O ensinamento estudado hoje se chama "Renascimento", que ocorreu em reunião pública de 02/03/1959 e que estuda o "Livro Segundo - Mundo Espírita ou dos Espíritos", "Capítulo IV - Pluralidade das existências", seção "Da reencarnação", item 169 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Se estamos aqui na Terra, mundo de provas e expiações, e certamente com contas a acertar devido ao nosso passado, o melhor certamente é aproveitar o tempo que temos aqui disponível para resolvermos nossos erros atuais e até mesmo passados através de lições ocultas que a vida nos dá de forma sutil.

Não devemos nos iludir. Não há vítimas aqui na Terra. Mesmo não lembrando dos nossos atos pretéritos nós estamos na família que necessitamos, ao lado das pessoas que necessitamos, para passar por situações e aprendizados que necessitamos passar.

Por vezes, podemos passar por tantos problemas e desilusões que nos levem ao desânimo. Mas isso de nada adianta, já que não irá resolver situação alguma e, pelo contrário, irá somente adiar a solução do problema que certamente, se deixar para resolver após o instante da morte, só irá nos trazer mais sofrimento e dor, pois o problema a ser resolvido foi tão somente... adiado. 

Adiado não por um dia, ou uma semana, ou um mês. Foi adiado por um tempo indeterminado. Pois não sabemos quando iremos novamente reencarnar, já que a fila é grande, e quando iremos ter merecimento para nova oportunidade de aprendizado na escola Terra.

Temos um tempo de validade aqui na Terra. Nós não sabemos quanto tempo é. Nós não sabemos se vamos cedo ou tarde. A verdade é que nós não sabemos de nada. Então, não desanimar, eis o remédio. Pensar sempre que desanimar não traz solução aos problemas e só deixam eles acumulados e se avolumando.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o desânimo e sobre o que este sentimento traz no sentido de resolver alguma situação na sua vida. Se ele contribui ou não e porquê disso. Pense no que fara para mudar esta situação.
- Reflita sobre seu tempo aqui na Terra. O tempo já percorrido e o que falta você fazer de bom, de construtivo na sua vida.

Justiça Divina - Estudo 14 - Quitação


O ensinamento estudado hoje se chama "Nas leis do amor", que ocorreu em reunião pública de 06/03/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - As penas futuras segundo o espiritismo", item 9 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Se compramos algo de uma loja e não pagamos, adquirimos uma dívida com esta mesma loja. Se por acaso "damos o calote" na loja, a dívida ainda continuará lá, acrescida de juros e multa.

Na vida, qualquer ato nosso, em que prejudiquemos nosso próximo será passível de quitação em tempo oportuno. Não tem como fugir. Você pode até demorar a pagar, mas, certamente irá pagar. Nesta ou em outra existência.

Deus é justo e misericordioso, portanto, na lei de Deus, nenhuma ação fica impune. Por ser misericordioso, concede oportunidades aos seus filhos de acertarem suas contas onde estas oportunidades vêm através da reencarnação.

As pessoas a quem podemos ter alguma conta a acertar, normalmente estão em nossa família, ou são nossos amigos próximos, ou até mesmo pessoas de nosso convívio em nossos grupos de trabalho ou que passam momentaneamente em nossas vidas.

Estas pessoas podem se tornar nossos adversários de forma gratuita, podem ser pessoas que nos causem muitos problemas, pessoas que sejam indiferentes a nós, que nos hostilizem.

Sabemos que nossa vida aqui é passageira e devemos agir sempre de forma verdadeira e com humildade, procurando manter nossa consciência livre de qualquer sentimento de culpa e com a sensação verdadeira de dever cumprido. E ainda assim, se mesmo após tantos esforços de nossa parte, estas pessoas ainda serem nossos adversários gratuitos, abençoá-las em nossas preces e não nos culparmos, seguindo sempre em frente tendo em mente e em coração que fizemos o nosso melhor para quitar nossas dívidas. 

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre se considera considera devedor de alguém. E o que faria para mudar esta situação para melhor, dando o melhor de si mesmo.

Justiça Divina - Estudo 13 - De ânimo firme


O ensinamento estudado hoje se chama "Nas leis do amor", que ocorreu em reunião pública de 03/03/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - As penas futuras segundo o espiritismo", item 28 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Ao longo da vida, podemos passar por aflições, tristezas, decepções, amarguras, sofrimentos, abandonos, enfim por inúmeras situações que por ventura venham a trazer situações de sofrimento e dor.

Podemos, diante destas situações nos sentir abandonados, sozinhos, desamparados, sem razão ou sentido de vida.

É natural se sentir assim, diante das aflições. É humano e seria estranho se não fosse assim. No entanto, sempre que passamos por algo assim temos que reagir, ter bom ânimo, acreditar em Deus, ter fé na vida, superar as dificuldades, enfrentar os problemas que nos aparecem.

Nós carregamos peso proporcional ao que nossos ombros podem suportar. Ninguém carrega uma cruz maior e mais pesada que o seu próprio corpo suporte.

Não somos vítimas do mundo, e sendo Deus justo e misericordioso concede aos seus filhos oportunidades de se reerguer. Como diz no evangelho... "bem-aventurados os aflitos..." isto quer justamente dizer que hoje, cada lágrima que sai de um coração sofrido e aflito, que sofre, mas que enfrenta com dignidade os desafios que a vida impõe, certamente está plantando sementes que no futuro lhe darão uma vida melhor, por seu próprio merecimento.

Ontem, fomos devedores da lei. Hoje, acertamos contas. Amanhã, faremos a colheita.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre as tuas próprias aflições e sobre como reage diante delas.
- Reflita sobre quem tem mais aflições que você e passa por elas sem nada reclamar.

Estude e Viva - Estudo 15 - Na seara doméstica


O ensinamento estudado hoje se chama "Na seara doméstica", e que estuda o "Capítulo XIV - Honrai a vosso pai e a vossa mãe", na seção "O parentesco corporal e o parentesco espiritual", item 8, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro",  "Capítulo VIII - Lei do Progresso", questão 779 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Crises em família;
Escola terrestre;
Função educativa do lar;
Laços consanguíneos;
Parentela;
Respeito mútuo.

Estudo realizado:
A vida na Terra é como estarmos inscritos em uma escola de grau primário. Estamos todos inscritos nessa grande escola que é o planeta Terra para aprendermos uns com os outros a boa convivência, a convivência sadia e respeitosa, para resgatar erros do passado.

Podemos reparar que nós vivemos em grupos. Grupos no trabalho, na escola, na família, na sociedade.

Estes grupos são as pessoas que fazem parte do nosso aprendizado, isto é, do que temos que aprender e também do que temos a contribuir. Em alguns momentos amparando, ajudando, em outros necessitando de ajuda, amparo, de orientação. Há os que nos ajudam, nos orientam e há quem precise de nossa ajuda, paciência, tolerância e orientação.

Na família, normalmente estão os seres com quem mais temos obrigações, tanto para conosco, como para com eles. Resgatar erros do passado, ajudar-nos mutuamente, compreender sentimentos e corações. O respeito, o entendimento, a consideração por quem está mais perto de nós. Quem fizer um exame de consciência irá certamente notar que há muito o que se aprender com os que estão mais próximos de nós, e também a ensinar, amparar e ajudar.

Temos que ter paciência e tolerância, pois também necessitamos de paciência e tolerância com nossos problemas. Hoje, podemos ter uma boa situação, amanhã... poderemos precisar de ajuda. A vida dá voltas, para todos nós. E a vida é um ciclo e leis imutáveis a regem. Nada fica impune. Deus observa todas as nossas faltas e nossas boas ações. Nós somos monitorados o tempo todo, com o intuito de evoluirmos, aprendermos.

Nossos pais, para quem os tem, devem ter nossa atenção e nosso cuidado, entendê-los, confortá-los, ajudar em que estiver ao nosso alcance, pois não sabemos o futuro, o quanto de tempo passaremos com eles, devemos dar valor a quem nos deu a chance de aqui estarmos. Ter paciência com eles.

Muitos não tiveram pais, ou foram abandonados, ou perderam os pais precocemente. É importante saber que Deus não pune ninguém, mas educa. Diante de situações, talvez seja bom refletir sobre o porquê de estar nela. Saiba dar valor, de coração, para ter merecimento real.

Lembrando que nossos verdadeiros laços são os laços do espírito, os laços espirituais, os que permanecem antes, durante e após a morte.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre sua situação familiar, sua situação de vida. Com quem convive, com quem mais tem problemas e tente identificar quais são os problemas. Às vezes, o problema está em nós. Lembrando que é sempre melhor dar... do que receber.
- Reflita sobre o que é ter uma consciência em paz.

Estude e Viva - Estudo 14 - Em torno da irritação


O ensinamento estudado hoje se chama "Em torno da irritação", e que estuda o "Capítulo IX - Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos", na seção "A Cólera", item 9, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro",  "Capítulo X - Lei de Liberdade", questão 826 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Auto-tratamento;
Azedume nos caracteres elevados;
Cativeiro íntimo;
Disciplina e direitos individuais;
Irritação;
Manifestação pessoais.

Estudo realizado:
A irritação é algo que pode estar em todos nós, oculta ou não, podemos ser conscientes dela ou não. Junto com a irritação vem a agressividade, o mau humor, a manifestação de um orgulho que está dentro de nós e que se sentiu ferido por algo ou alguma coisa. A irritação vem com toda força, quando nos sentimos feridos em nosso orgulho.

Diante da vida, passamos por aprendizados. E nesses aprendizados, conforme passamos a ver o mundo de uma maneira mais ampla, podemos sentir a necessidade de ter disciplina, o que é bom. No entanto a vida requer equilíbrio. Se nesta disciplina que almejamos ter, em nossas tarefas do dia-a-dia, passar a se tornar algo muito rígido, muito crítico, o que era algo bom, pode passar a ser algo ruim para nós mesmos. Podemos querer exigir dos outros a mesma disciplina que colocamos em nós e por muitas vezes os outros estão em processos de aprendizados diferentes e que neste sentido não estão em condições de dar aquilo que ainda não tem dentro de si.

Nós temos liberdade de agir, porém, não devemos nos iludir, esta liberdade é limitada. Como vivemos em sociedade a nossa liberdade de agir é limitada, pois o nosso direito termina onde começa o direito do outro e vice-versa. E a questão da liberdade limitada é importante no caso da irritação pois não é bom para nós mesmos agir de modo a se irritar, ficar nervosos com alguma situação ferindo o direito do outro e até mesmo podendo constranger o outro. Agir assim, trará malefícios para nossa própria saúde, pois estaremos afetando o nosso corpo físico com as más energias provindas da irritação.

A irritação é o contrário da humildade e da caridade. Ela provém do orgulho, e altera nossa saúde, e além disso não resolve nenhuma situação, mas ao contrário, apenas a piora.

Se detectamos em nós mesmos situações em que fiquemos irritados, devemos lembrar que isto são como "falhas de segurança" em nosso íntimo, podendo vir a nos machucar internamente e causar danos em outras pessoas, que nem sempre são fáceis de se reverter. Não estamos aqui para fazer o mal para os outros, mesmo assim, somos humanos e temos falhas, mas também podemos melhorar, ou nos esforçar para melhorar.

O melhor a fazer será a atitude de identificar se temos tendência a irritação, procurar identificar situações que nos deixem assim, o porquê de ficarmos assim e agir no sentido de saber sempre que a atitude de se irritar e distribuir nossa irritação nos outros não levará a nenhum bom resultado, lembrando do título do capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo: "Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos". E isso só vale se a brandura for verdadeira e de coração. Não adianta por a máscara de bonzinho se no fundo você ainda cultiva sentimentos contrários a bondade verdadeira. Não minta para você mesmo.

Para finalizar, como sabiamente disse Chico Xavier, deixo duas frases dele: "Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem" e a segunda: "Fico triste quando alguém me ofende, mas com certeza eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor, magoar alguém é terrível!". 

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre a irritação, o que o deixa irritado e qual são suas reações quando fica assim. O que faz? Como se sente depois? Pergunte-se internamente se valeu a pena se irritar, se não sentiu nenhuma dor na consciência e teve que voltar atrás em algo, ou até mesmo, teve dificuldades de voltar atrás e admitir o erro. Lembre-se, de não se culpar, errar é humano. Mas errar mais de uma vez o mesmo erro, é perda de tempo.

Seara dos Médiuns - Estudo 17 - Na glória do Cristo


O ensinamento estudado hoje se chama "Na glória do Cristo", que foi realizado em reunião pública de 29/02/1960 e que estuda o "Capítulo IV - Sistemas",  item 46, sub-item 7, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Livro dos Médiuns" e "Seara dos Médiuns".

Estudo realizado:
Cristo veio a Terra em sublime missão. Veio para nos ensinar, para ser o nosso exemplo e nosso modelo de caminho a ser percorrido. Cristo dedicou sua vida a nós. Por toda a sua vida exerceu a mediunidade. Exerceu sim os mais variados tipos de mediunidade pois esteve sempre em contato direto com o Pai maior.

Como explicado por Emmanuel em "Seara dos Médiuns" e também em "O Livro dos Médiuns" a mediunidade é inerente a todos nós.

Zacarias, em sua época, "viu", ou seja, teve uma visão, através de sua mediunidade a "vinda" de João Batista, informação esta que lhe foi passada através do espírito de Gabriel. Este mesmo espírito, Gabriel, tempos após notificou Maria, que esta seria mãe. 

Maria, portanto, também exerceu a mediunidade. Esta mulher, muito evoluída, que se preparou por muito tempo para ter condições de receber o espírito de Jesus em seu ventre. Nenhuma mulher, tinha um corpo físico preparado em condições genéticas para receber um espírito como o de Jesus. Maria se submeteu as leis imutáveis que todos os seres passam ao reencarnar. Não tinha conhecimento de sua missão e através da mediunidade aos poucos lhe foi revelado as tarefas que lhe foram confiadas.

Jesus, protagonizou os mais variados testemunhos no exercício da mediunidade, conforme sabemos, curou paralíticos, trouxe seres de volta à vida, transformou água em vinho, orientou e esclareceu multidões, conversou com desencarnados, atuou diretamente em processos obsessivos entre muitas outras situações.

Na hora crucial de sua encarnação, avisou o apóstolo Pedro que espíritos o tentariam... fez Judas conhecer de antemão a trama em que ele se envolveu... pouco antes da morte, orou junto de seus enviados divinos. É crucificado. E ainda ajuda a um dos ladrões dizendo a um deles que ainda naquele dia estaria com ele no "paraíso".

Depois de morto, aparece aos apóstolos que até podem tocá-lo...

São tantos os exemplos. Então a fé e mediunidade andam juntas e não devem ser confundidas com imaginação e dúvida.

Basta, para isso ser verdadeiro usando o teu discernimento e agindo sempre com muito amor e razão, sabendo sempre que somos apenas instrumentos em constante aprendizado.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você já teve alguma comunicação espiritual? Duvidou de si? Da comunicação?
- Qual foi a sua reação diante da comunicação?
- Reflita sobre os momentos em que isso ocorreu, como ocorreu, quais eram tuas intenções mais íntimas, sobre o porquê de desejar ter uma comunicação. Se desejou para ti mesmo, ou se foi para servir de instrumento para ajudar a algum desconhecido, ao teu próximo.

Religião dos Espíritos - Estudo 14 - Censura


O ensinamento estudado hoje se chama "Censura", que ocorreu em reunião pública de 27/02/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais", "Capítulo XII - Perfeição Moral", seção "As virtudes e os vícios", item 903 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Não há ninguém perfeito neste mundo. Certamente se alguém assim se considera, está precisando de óculos para se enxergar melhor ou então começar a se olhar mais no espelho. Censurar alguém por algo ou alguma coisa criticando tal pessoa por esta ou aquela ação com o intuito de culpá-la é algo completamente desnecessário e quem assim o age, na verdade esta agindo contra si próprio pois nós não mudamos ninguém. Nós conseguimos, no máximo, dar o bom exemplo. O nosso bom exemplo. E a mudança é algo interno, interior de cada um. Nós somente podemos mudar a nós mesmos. 

Além disso, quando antes de ficarmos culpando alguém por alguma coisa, devemos examinar nossa própria consciência se já não agimos errado. Pior ainda seria se depois de constatado por nós mesmos que já agimos errado ainda praticarmos tal ato. Isto além de tudo é hipocrisia. Se a pessoa quer se esconder atrás de máscaras, esta é uma boa receita. Além de atrasar a própria evolução, ainda fica atrapalhando a evolução de terceiros indiretamente.

Por outro lado, se você observa algo de reprovável em alguém, mas observa com o intuito de se melhorar a si próprio, isto tem alguma finalidade útil, mas não é de todo bom, porquê não estamos propagando o bem através do exemplo que podemos dar.

Devemos fazer o contrário, isto é, trocar uma má ação por uma boa. Se percebemos em alguém atitudes orgulhosas, devemos dar o exemplo da humildade. Se alguém demonstra ser duro com os outros, devemos ser dóceis, enfim, através de nossas atitudes, fazer o bem e assim além de propagarmos o bem, estaremos fazendo também algo de útil para nós mesmos.

Se o outro age errado, isso é o carma do outro, não é o seu. Na frase anterior, procure também trocar a palavra "carma" por "dificuldade" ou até mesmo... "problema".

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você tem o hábito de criticar terceiros com o objetivo de censurar? Reflita sobre se este seu hábito resolveu algo ou como você se sentiu após ter criticado alguém. Caso positivo, procure agir diferente e ao invés de criticar, praticar uma atitude benéfica, oposta e procure refletir sobre o que sentiu, como se sentiu.
- Você já ouviu críticas a seu respeito? Como reagiu? 

Justiça Divina - Estudo 12 - Nas leis do amor


O ensinamento estudado hoje se chama "Nas leis do amor", que ocorreu em reunião pública de 27/02/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo III - O Céu", item 12 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
A lei do universo, a lei de Deus é a lei de amor. Em um mundo de provas e expiações como o nosso, nós conhecemos a dor, o sofrimento, a escravidão, injustiças, porém, temos também exemplos bons de caridade e do modelo a ser seguido, pelo qual Jesus nos trouxe quando aqui esteve. Ele nos trouxe uma nova visão da vida, do que a vida realmente é e do que devemos trabalhar em nós mesmos para alcançar. 

A vida em mundos superiores, felizes, não tem estes sofrimentos, dores, perdas como a conhecemos em nosso mundo porquê seus habitantes já evoluíram espiritualmente e não mais convivem com dores e sofrimentos.

A vida, no entanto, em mundos felizes não é uma eterna ociosidade, já que vida é movimento, trabalho. Mas um trabalho onde não existem nem senhores, nem escravos, um trabalho onde todos tem prazer pelo que fazem, e tudo que têm é fruto de seu próprio esforço e mérito, e onde ninguém passa por necessidades, pois todos tem o que lhe é necessário. Todos são realmente felizes. 

A Terra não é o único mundo habitado no universo e é apenas um mundo habitado e está categorizada em uma classe evolutiva de acordo com a evolução de seus habitantes. Existem mundos de evolução inferior à da Terra, onde estes habitantes se nivelam pela selvageria, pela luta pela busca do alimento pela sobrevivência do seu ser, mundos primários em estágio de evolução onde há muito mais sofrimento do que há na Terra.

Como a lei de Deus é a lei de amor, os que avançam mais rápido, por terem muito amor, renunciam em favor dos que andam mais devagar. A felicidade em mundos superiores consiste também em resgatar os que ficaram para trás na evolução. Seres queridos de nosso coração, que nos acompanham por várias encarnações e que por um ou outro motivo se perderam. Ninguém fica desamparado e os bons espíritos renunciam a mundos felizes a que tem direito, em favor de outros que ainda estão necessitando de ajuda. A felicidade solitária seria algo muito triste e Deus quer todos nós unidos diante do seu amor fraterno.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre sua família, sobre se algum momento você precisou ajudar alguém de sua família, que passou por algum problema.
- Reflita sobre a situação de nosso planeta Terra e o que você pode fazer para ajudar as pessoas a terem maior consciência.

Estude e Viva - Estudo 13 - Doações espirituais


O ensinamento estudado hoje se chama "Doações Espirituais", e que estuda o "Capítulo IX - Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos", na seção "A Paciência", item 7, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro",  "Capítulo XII - Perfeição Moral", questão 893 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Aparência e realidade;
Bondade e madureza de espírito;
Caridade material e caridade moral;
Compreensão e felicidade;
Dádivas;
Esportes da alma.

Estudo realizado:
Quando damos de nós próprios em favor de nosso próximo, só temos a ganhar. Mas o "dar de nós mesmos" não significa dar algo que é fácil para nós dar. Dar algo de nós para quem precisa pode ser uma palavra amiga, um gesto de conforto, compreensão com quem não te compreende, com quem te magoa, com quem te machuca por vezes. Normalmente pessoas que são nossos adversários são as que mais precisam receber. Estas pessoas podem ter de tudo o que a vida material fornece, mas podem não ter o conforto, a paz, uma palavra amiga, podem estar sofrendo e passando por terríveis provas morais. O melhor sempre a fazer é nos colocarmos diante do problema do outro procurando compreender o outro, sem julgamentos e para isso, como nos ensina "O Evangelho Segundo o Espiritismo", devemos procurar praticar a "paciência". 

Ter paciência não é fácil sempre. Por vezes, como somos humanos e falhos, além de estarmos aqui para aprender também, nossa paciência é pouca ou inexistente e se achamos que a temos, basta fazermos um exame de consciência para ver como agimos com os outros quando estes nos provocam ou nos colocam diante de situações que trabalhem este nosso lado. Porém, não damos aos outros o que não temos e se já detectamos que não temos esta virtude estamos aqui justamente para aprender a prática dela e procurar tê-la.

Não devemos nos apressar ou ficar nos cobrando excessivamente para isso, já que, assim, de nada adiantará e será um esforço perdido, só gastaremos energia tentando em vão obtê-la. 

Mas, também ficar parado não é nada bom, já que também é perda de tempo e não seria nada útil nem proveitoso em nossa vida, passarmos toda ela sem ter paciência com os outros e assim não evoluindo em nada, além de ficarmos parados achando que não temos condições de nos melhorar.

Cada passo dado em direção a rumo da evolução própria é o melhor a ser feito. E procurar te paciência é, diante dos problemas que a vida nos apresenta, estar calmo e compreender o outro e que o outro tem a sua próprio evolução e que esta é diferente da nossa e que por muitas vezes não tem a capacidade de compreender-nos, sendo nestes casos, nós que temos que compreender, dar realmente, de coração, de nós mesmos pelo nosso próximo.

E quando acharmos que o peso está demais, lembrar sempre que ninguém aqui na Terra sofreu mais do que nosso modelo que é Jesus. Ele não precisava passar por nada do que passou, pois nada mais devia em seu passado e só veio aqui, em amor a nós, por nos amar e para nos indicar o caminho a ser seguido. Ele teve muita, imensa paciência conosco. Indo injustamente para o caminho da cruz, ainda ajudou quem cruzou o teu caminho. Devemos nos espelhar nele para adquirirmos a paciência. Nós, que somos devedores, não devemos reclamar, estamos aqui para aprender e é uma grande oportunidade poder estar aqui, aprendendo. Então antes de tudo, sejamos mais pacientes para não nos envergonharmos de nossas próprias atitudes e sermos mais caridosos com quem precisa mais do que nós.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você se considera paciente? Porquê?
- Quando alguém te provoca, te machuca, você tem paciência com esta pessoa?
- Quando você está mal por alguma coisa, e sem forças, mas alguém aparece no teu caminho e nem assim te ajuda, como você retribui?

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