Religião dos Espíritos - Estudo 13 - Dizes-te


O ensinamento estudado hoje se chama "Dizes-te", que ocorreu em reunião pública de 23/02/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais", "Capítulo XI - X - Lei de Justiça, de Amor e de Caridade", seção "Caridade e amor ao próximo", item 888 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Nós estamos em aprendizado no planeta Terra. Existem pessoas que precisam de nossa ajuda e nós também precisamos da ajuda de alguém que já aprendeu mais do que nós. Diante deste fato, jamais devemos nos lamentar, diante de determinadas situações ruins que passamos na vida, pois sempre, existem pessoas que passam por situações piores do que as nossas e estas pessoas, se tivessem a vida que temos, para elas seria de grande felicidade. 

A paz de espírito não tem preço. E é o melhor que podemos alcançar para nossa felicidade. 

Uma palavra de consolo, o entendimento do problema do nosso próximo, dar confiança a alguém que a perdeu, animar um desanimado, orientar uma pessoa que está desorientada, são atos que podemos praticar em nossa vida em favor de nosso próximo e que nos irá trazer grandes alegrias. Alegria de fazer o bem, de ajudar alguém, de realmente praticar a caridade. Assim percebe-se o verdadeiro tesouro, que é o amor, o amor de Deus em nós.

Quando se sentir desanimado, desorientado, cheio de provações, impossibilitado de praticar o bem, pobre, desamparado, sem condições de confortar alguém com sua palavra, lembre-se de que neste mundo sempre há alguém sofrendo mais que você e procure não colocar você como o centro do sofrimento, pois nada lhe trará de bom e agindo assim certamente só prolongará o teu sofrimento e para sair dele, a melhor coisa a fazer é ajudar o próximo, praticando a caridade. Colocar um sorriso na face de alguém, não tem preço e te trará paz de Espírito.

Não reclame de sua vida, agradeça a Deus pela oportunidade de aprendizado e utilize o tempo que Deus te deu aqui para fazer o melhor que você puder. Supere-se.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você tem o hábito de reclamar da vida? O que faz para mudar situações que o desagradam?
- Você já observou que existem pessoas que passam por problemas maiores que os seus? E que existem pessoas que são verdadeiros guerreiros, enfrentando situações, as mais adversas possíveis, procurando sempre ter um sorriso na face? 
- Vale a pena ficar se sentindo mal? Vai resolver alguma coisa? Ou irá te deixar mais mal ainda? Vale mesmo a pena? Porquê?

Justiça Divina - Estudo 11 - Culpa e reencarnação


O ensinamento estudado hoje se chama "Culpa e reencarnação", que ocorreu em reunião pública de 24/02/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo V - O Purgatório", item 7 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Tanto no plano espiritual como no plano físico, existem muitos culpados. Conforme nos ensina Emmanuel somos todos culpados. O sentido de culpado é que, em existências anteriores usamos mal as oportunidades que nos foram concedidas e por esta razão padecemos de grande sofrimento pós desencarnação e um sofrimento que pode perdurar até os dias atuais, já em nova existência. A culpa fica gravada em nosso Espírito quando percebemos o erro que cometemos e nos atormenta. Quando ainda encarnados temos a chance de fazer o melhor, de proceder de forma justa com nosso próximo e conosco mesmo. Só agindo assim é que iremos, com o passar dos anos, com o passar da existência terrestre acalmar nosso Espírito, nossa consciência e finalmente ficar em paz. A consciência em paz é a maior felicidade do Espírito. 

Os Espíritos que desencarnaram cheios de culpa, sofrem muito no plano espiritual pois lembram-se de seus atos, do que fizeram ao seu próximo e lá, já nada podem fazer para resolver o mal que causaram, e assim, dependem de nova oportunidade de reencarnação, e esta, pode levar vários anos para acontecer, pois depende de diversos fatores. O Espírito pode no entanto se arrepender de seus erros e caminhar, passo a passo, trabalhando com amor, mostrando verdadeiramente seu arrependimento e assim com méritos adquiridos irá continuar sua caminhada evolutiva.

A reencarnação é uma bênção divina, proporcionada pela Misericórdia Divina para nos conceder uma nova oportunidade, com a bênção do esquecimento de nossas faltas pregressas, na esfera terrestre a fim de que lidemos com nossos erros do passado da melhor maneira que pudermos.

Estamos todos em aprendizado, por isso somos todos culpados por uma ou outra coisa. Já que estamos aqui, procuremos aproveitar esta oportunidade para fazer o melhor.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre sua vida, sobre seus problemas, o que necessita aprender.
- Reflita sobre se cometeu algum erro em sua vida, como aconteceu, e ao invés de culpar-se, procure refletir sobre o erro cometido e procure corrigir, garantindo que fez o seu melhor para quem cruza o seu caminho.

Estude e Viva - Estudo 12 - Mensagem de companheiro


O ensinamento estudado hoje se chama "Mensagem de companheiro", e que estuda o "Capítulo XIII - Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita", na seção "Os infortúnios ocultos", item 4, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro",  "Capítulo VIII - VII - Lei do Progresso", questão 800 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Apoio espírita;
Espiritismo e experiência pessoal;
Obra espírita;
Provações inesperadas;
Socorro fraterno;
Tribulações escondidas.

Estudo realizado:
Se vemos alguém passar por alguma necessidade, ou algum sofrimento, seja ele moral ou não, devemos estender a mão a quem sofre. Uma palavra amiga, que traga conforto, que estimule ao bem, que ajude a pessoa se desvencilhar do desânimo que a atingiu inesperadamente, enfim, como seres humanos, temos este dever de ajudar o nosso próximo, dando o nosso apoio. Muitas vezes as pessoas sofrem, mesmo parecendo não estarem sofrendo.

Se você já tem algum conhecimento, compartilhe-o com os que desejarem aprender, sem nada exigir. Nunca esconda dos outros o que aprendeu. Lembrando que é sempre melhor dar do que receber. Trabalhe, confie, tenha paciência e seja solidário.

Se alguma situação inesperada atinge-nos, levando-nos ao sofrimento, podemos lembrar sempre que Deus não faz nada para o nosso mal, mas sim, para o nosso aprendizado. Por vezes passamos por situações na vida que nos trazem sofrimento, como perdas inesperadas, desilusões, falta de confiança, desânimo perante situações que a vida apresenta, enfim, são varias as situações, e devemos lembrar que a Lei de Causa e Efeito se faz presente em todas as situações de nossa vida e que também nosso passado distante se torna o presente a fim de superemos a nós mesmos, dando pequenos passos ao longo da vida, rumo a um aprendizado maior.

No mundo, vigora a Lei de Progresso, conforme nos ensina o Livro dos Espíritos e, diante desta Lei, a qual todos estamos sujeitos, nosso objeto é sempre seguir em frente, evoluindo aos poucos, sem pressa, mas com passos firmes, e passos estes que conforme formos percorrendo, nossa caminhada irá se tornando mais fácil.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o bem que você pode fazer pelo teu próximo, sem nada esperar em troca. 
- Reflita sobre se está fazendo algo para o bem comum e como faz isso este bem.

Seara dos Médiuns - Estudo 16 - Força mediúnica


O ensinamento estudado hoje se chama "Força mediúnica", que foi realizado em reunião pública de 26/02/1960 e que estuda o "Capítulo XX - Influência Moral do Médium",  item 226, sub-item 2, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Livro dos Médiuns" e "Seara dos Médiuns".

Estudo realizado:
A força da mediunidade em si não representa nada se o médium dela não souber fazer uso. Deus concede as pessoas dons para que elas saibam usá-los bem, dar um bom rumo a estes dons. E este bom rumo é justamente para que possam salvar a si próprias pois são estas as pessoas que normalmente mais devem a Lei. O fato de uma pessoa ter "força mediúnica" não quer dizer que ela seja especial. Nada disso. Ela é pessoa comum, como todas as outras. É uma ferramenta que Deus concede para que a pessoa consiga avançar mais rapidamente em sua evolução pois em vidas passadas cometeu tantos erros que se atrasou na evolução. É um recurso porém, como tantos outros, que o indivíduo por fim que escolhe como irá usar. A força mediúnica é neutra, assim como o dinheiro é neutro, como a visão é neutra, como a audição é neutra. O rumo que damos a estes dons é que diz se faremos bom ou mau uso deles.

Sendo assim, a influência moral do médium, tem um impacto no bom uso destas forças. E por isso a reforma íntima é algo tão importante na vida das pessoas. 

Se você já percebe ter algum dom mediúnico, use-o para o bem comum que estará fazendo bem a si próprio em primeiro lugar.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Como você usa os dons que Deus te concedeu a título de empréstimo? Sua visão, sua audição, poder caminhar, trabalhar? 
- Como você lida com as coisas cotidiana no seu dia-a-dia? Você sente ter algum tipo de mediunidade, como intuição por exemplo? Como a utiliza?

O Espírito da Verdade - Estudo 11 - Médiuns e Mediunidades


O ensinamento estudado hoje se chama "Médiuns e mediunidades" e que estuda o "Capítulo XXVI - Dai gratuitamente o que recebestes gratuitamente",  seção "Mediunidade gratuita", item 10 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Não existe mediunidade melhor ou pior. Existe apenas mediunidade. Cada médium tem em si um dom, um tipo de mediunidade ou várias mediunidades. Nem por isso, um médium vidente é melhor que um médium que dá passes. 

O médium vidente pode ver um Espírito, mas só vê quando o Espírito assim deseja e ainda assim pode ver parte e não o todo. E ainda assim pode ver algo achando que é uma coisa e interpretar aquela cena completamente diferente do que realmente é. De nada adianta um médium vidente ver Espíritos se dentro de si não tem moral.

O médium passista, através de movimentos padronizados, faz a transfusão de energias para o enfermo, tanto a pessoa encarnada, como desencarnada. Os fluídos são utilizados pelos Espíritos para ajudar na cura. Mas quem cura somente é Deus.

Os médiuns que dizem não sentir nada, também tem mediunidade e por muitas vezes nem sabem, por isso dizem não sentir nada. Muitos tem uma mediunidade intuitiva. Outros servem de instrumentos dos Espíritos em trabalhos de psicofonia inconsciente, isto é, transmitem pela boca as palavras dos Espíritos sem o saberem. 

A mediunidade, como nos ensina "O Evangelho Segundo o Espiritismo", é um dom que recebemos de forma gratuita por Deus, e devemos utilizá-la também de forma gratuita. Nunca cobrar ao usá-la para ajudar alguém. Se quiser ganhar dinheiro, arranje um emprego, uma ocupação, mas nunca ganhe dinheiro com sua mediunidade. É completamente errado cobrar por algo que nos foi dado com a intenção única de ajudar alguém. Devemos dar de graça o que de graça recebemos.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Você considera alguns médiuns melhores que outros somente por terem uma mediunidade mais evidente? Mais "forte"?
- O que é mediunidade "forte" para você? E a fraca? E a moral do médium, não conta?

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Acompanhe semanalmente os estudos do livro "O Espírito da Verdade".
Todas às sextas.

Religião dos Espíritos - Estudo 12 - Sobras


O ensinamento estudado hoje se chama "Sobras", que ocorreu em reunião pública de 20/02/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais", "Capítulo V - IV Lei de Conservação", seção "Necessário e supérfluio", item 715 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Deus nos empresta tudo o que necessitamos ao longo da vida. Todos temos o que merecemos, nem mais nem menos. Uns tem pouco, outros tem muito, outros nada tem. Mas se uns nada tem, outros tem pouco e outros tem muito, e ainda assim Deus é justo, estas diferenças existem por necessidade de aprendizado de cada um em situações diferentes. São aprendizados diferentes para cada um. O que não tem nada ou tem pouco, precisa aprender a dar o devido valor as coisas, pode ter tido muito em outras vidas e fez mal uso delas. O que tem muito passa pela prova da riqueza, onde recebe por empréstimo de Deus, muitos bens, para poder dar oportunidades de crescimento a outras pessoas, dando através do trabalho, dignidade a elas. Se acumular e fizer mau uso, irá sofrer as consequências de seus atos. Tanto quanto o que nada tem ou pouco tem se revoltar-se não terá nada aprendido com a lição. 

O objetivo aqui é aprender a ter equilíbrio. Estas lições não valem somente para quem nada tem, pouco tem ou que muito tem. Valem sim, para todos nós. 

Em nossa vida, podemos acumular coisas que não usamos, coisas que tem valor supérfluo, coisas que para nós possam ter pouco valor, mas que para outras tem muito valor. Isto são as sobras a que Emmanuel se refere. Estas sobras se não damos um bom uso a elas, ajudando nosso próximo, ficam impregnadas no ambiente em que vivemos, em nós e nos causam mal. Não trazem até nós boas energias e além disso, o que é muito pior, não aprendemos a lição do equilíbrio.

Devemos tentar aprender a identificar em nossa vida, o que é a sobra. E como fazer para dar um bom uso, um bom fim a elas. Pela intuição podemos descobrir o que fazer. Podemos também solicitar orientação a Deus e aos bons espíritos que nos protegem estas orientações. Isto contribui para nossa evolução espiritual.

Sempre lembre-se, nós chegamos aqui sem nada e iremos partir sem nada. Nós iremos partir somente com o que aprendemos, que é nossa bagagem espiritual. Ter equilíbrio, usar o que realmente precisa somente. Questione-se quando for comprar algo, se realmente precisa daquilo, ou se aquilo é puro consumismo, algo que só vai preencher um vazio que há dentro de ti, com outro vazio. Você nunca estará satisfeito e sempre precisará de mais e algo que talvez nunca nem irá usar. 

Procure identificar as sobras na tua vida e peça orientação para aprender a como proceder diante delas.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você tem muitas coisas? Coisas em excesso, que nem faz uso? Como se sente em relação a isso?
- Reflita sobre tuas atitudes em relação as coisas que tem e se são necessárias mesmo em tua vida e as que realmente deveria ter, que são necessárias. Se tiver dificuldade, peça orientação a Deus e aos bons espíritos que o protegem.

Justiça Divina - Estudo 10 - Viverás para sempre


O ensinamento estudado hoje se chama "Viverás para sempre", que ocorreu em reunião pública de 20/02/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo II - Temor da Morte", seção "Causas do Temor da Morte", item 3 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
A única certeza que temos na vida é a da morte. Quando nascemos, já começamos a morrer. E na vida devemos encará-la de frente. Não devemos ter medo de morrer ou de enfrentar esta situação, que é inevitável para todos nós. A morte é uma passagem, não é o fim de tudo. A morte é a o nascimento para a vida. Para uma nova vida, verdadeira, que é real, que existe, que é palpável. Jesus nos mostrou isso. Jesus venceu a morte. Jesus foi crucificado e morto e no terceiro dia, ressuscitou. Maria de Magdala foi procurar seu corpo em seu túmulo e não o encontrou. Ao invés disso ela viu Jesus, vivo, ressuscitado. Ela viu Jesus em Espírito, que estava ali para mostrar a todos nós que após a morte vem a vida. A morte é a desencarnação, o despojo do corpo físico, de carne e ossos. O que movimenta nosso corpo é o nosso Espírito, o que dá vida, é Deus.

Todos iremos um dia encarar a morte, todos iremos fazer a passagem e a fé no futuro, a calma e resignação perante os problemas, as provas de nossa vida, se amenizam, ao termos o entendimento que a vida continua, após o desencarne, após a passagem. A certeza da vida futura, nos faz ter no presente maior consciência de nossos atos que terão consequências de acordo com nossas escolhas. 

Nunca estamos sozinhos. Se a morte atinge pessoas queridas nossas, e se, por alguma razão, ficamos sem entes queridos, nunca estamos sós. Nunca. Os Espíritos amigos nos acompanham, esperam afetuosamente por nós, para nos abraçar, felizes por voltarmos, um dia, a pátria espiritual. Se cumprirmos nossas tarefas com honradez, humildade, perseverança, sem esmorecer jamais, aqui no plano físico, teremos um futuro cheio de alegrias. A saudade que fica, é dos dois lados, tanto do físico, como do espiritual, pois nada pode separar o amor verdadeiro.

Jesus, quando veio aqui, já era, muitíssimo evoluído e nem a sua própria mãe, Maria, o compreendia. Devemos pensar nisso. Na dificuldade que deve ter sido para Jesus vir de tão longe para nos ajudar, nos mostrar o modelo e o caminho a ser seguido. Ele ficou entre nós, segundo dizem as escrituras, por 33 anos. Período em que viveu em uma completa renúncia por todos nós. E ele morreu sozinho, abandonado, crucificado pelos que aqui estavam, encarnados, mas nunca abandonado por Deus e pelos Espíritos amigos que sempre o acompanhavam. O anjo Gabriel sempre esteve do seu lado. Outros tantos Espíritos, legiões de Espíritos estavam e estão ao seu lado. Quando sentir-se só, lembre-se de Jesus, do que ele passou, de tudo que ele passou por nós, sempre nos dando o melhor exemplo que podemos ter de boa conduta.

Ao longo da história, muitas pessoas, muitas anônimas seguiram os passos de Jesus. Passaram por muitos sofrimentos e todas deram o seu testemunho de fé. Não devemos nos iludir, o caminho é este, como Ele disse, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, a porta é estreita e somente passa-se um por vez, o mundo terreno é o mundo sedutor, das ilusões. É difícil sim, de acordo com nossa evolução, mas é possível. Alguns irão tentar desanimá-lo, deixe-as pensar como desejam. Siga o seu caminho, sempre se lembrando que um dia a morte chegará até você, e você irá prestar contas do tempo que lhe foi concedido aqui, que usou, para o bem ou para o mal, e que independente do que acredite ou mesmo se em nada acredite, querendo ou não, viverá para sempre e terá que conviver com esta realidade.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você tem consciência de que seu tempo aqui quando acabar, irá começar uma nova etapa? E que nesta nova etapa suas atitudes aqui influenciarão o seu destino futuro?
- Como você encara a morte? Tem medo de falar nela? Encara naturalmente? Como lida com a "perda"?

Estude e Viva - Estudo 11 - O bem antes


O ensinamento estudado hoje se chama "O bem antes", e que estuda o "Capítulo V - Bem aventurados os aflitos", na seção "Causas atuais das aflições", item 4, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Quarto",  "Capítulo II - Penas e Gozos Futuros", questão 1004 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Desastres morais;
Destino;
Imunização contra o mal;
Interdependência;
O mal e nós;
Nós e os outros.

Estudo realizado:
Em todas as situações da vida, devemos colocar o bem antes de qualquer coisa. O bem, o ato de praticar o bem é o remédio que nos imuniza contra o mal. 

Antes de fazermos algo, é bom pensarmos, mentalizarmos sobre o resultado de tal escolha, sem agir por impulso, isto pode prevenir várias situações ruins. Se queremos fazer o bem, ou já temos em nossa consciência que fazer o bem é o melhor sempre, precisamos também ter a consciência de que também precisamos ser bons conosco mesmos, não nos maltratando, não nos auto-punindo. Devemos nos cuidar para termos condições também de ajudar o nosso próximo. E ajudando o próximo também estará ajudando a si próprio. 

Conforme nos ensinam Emmanuel e André Luiz, a queixa não leva a nada de bom, mesmo que aparentemente justa, visto que não vai nos trazer nenhum resultado positivo. Vai é sim nos trazer perda de tempo e desgaste de energia. Se algo vai mal, antes de se queixar, lembre-se que não vale a pena pois não trará resultado. Tome a atitude de mudar o que lhe for possível e aceitar o que não for. Assim viverá em paz.

Ficar também se desculpando por algo, ou alguma coisa também é pura perda de tempo. Ficar se desculpando é ilusão. A pessoa que fica se desculpando, inconscientemente fica procurando encontrar uma razão para não ter realizado algo que ela mesmo não quis nem sequer tentar realizar. Quando a pessoa nota este tipo de comportamento percebe o quanto perdeu de tempo. Evite sempre se desculpar. Enfrente o que conseguir e o que não conseguir, não se culpe. Tudo tem sua hora.

Existe a lei de causa e efeito e assim portanto, ninguém sofre indefinidamente, mas, no entanto, o sofredor sofrerá o tempo que for necessário para que aprenda a lição que necessita aprender. As aflições que passamos são justas, perante a lei de causa e efeito e Deus não pune ninguém, não castiga ninguém, e se consultarmos nossa consciência friamente, veremos que várias causas das aflições que passamos na vida, somos nós mesmos que as causamos. Se não encontramos o motivo das aflições, é porquê elas estão em outras vidas. Mas o fato é que ninguém passa nem por mais, nem por menos do que necessita passar. Ainda assim, diante das aflições, o melhor é sempre, colocar o bem antes de tudo, sabendo dentro de nosso íntimo que Deus é amor e deseja o nosso bem. Questionar-se, interrogar-se sobre o que está passando e o que necessita aprender. Solicitar uma orientação a Deus quando estiver nestes momentos e Deus o ouvirá e o orientará, lhe indicando um caminho bom a seguir. Conforme for acalmando sua mente e seu coração, aos poucos irá entendendo o motivo do sofrimento e pelo qual passa e assim, mais sereno, irá aceitar e até agradecer pelo aprendizado. Quando chegar nisto, será mais feliz e teu sofrimento terá deixado de existir. Coloque então o bem sempre antes de tudo na tua vida.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
-  Sofre por algo que parece não ter fim? Interrogue-se sobre o porquê de tal situação e verifique se não agiu de forma errada com alguém ou que violasse e lei trazida a nós por Jesus, com os seus mandamentos de amor, "Amai vos uns aos outros como eu vos amei" e "Amai ao próximo como a ti mesmo". Se encontrar alguma ação tua em que violou esta lei, aí estará a causa do teu sofrimento. Pergunte-se e reflita, procurando encontrar uma solução para reparar o que fez e peça orientação sincera a Deus.
- Sofre por algo que não encontra uma causa na vida atual? Reflita e aceite, se não puder mudar a tua situação.
- Como reage diante de situações inesperadas em tua vida? Se rebela, agride os outros? Magoa os outros? Procura desculpas? Enfim... quais tuas reações?

Seara dos Médiuns - Estudo 15 - Três atitudes


O ensinamento estudado hoje se chama "Três atitudes", que foi realizado em reunião pública de 22/02/1960 e que estuda o "Capítulo XX - Influência Moral do Médium",  item 226, sub-item 11, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Livro dos Médiuns" e "Seara dos Médiuns".

Estudo realizado:
Querer o bem, enxotar o orgulho e o egoísmo. Como nos diz "O Livro dos Médiuns" isto é o que é necessário para que tenhamos as comunicações com os Espíritos Superiores. São três atitudes então, conforme nos ensina Emmanuel em "Seara dos Médiuns". 

O egoísmo é quando fazemos somente o que queremos, quando exploramos, quando atraímos tudo para nós, quando manipulamos situações, quando aparentamos ter fé, quando fugimos de responsabilidades, quando esquecemos a dor alheia, quando diz saber, mas que não sabe de nada.

O orgulho é quando fazemos como bem entendemos, quando no trabalho oprimimos a tudo, quando pensamos somente em nós mesmos, quando exigimos toda a atenção para nós, quando na fé apenas reclama-a a si próprio, quando diante das responsabilidades age somente com autoridade opressiva sobre os demais, quando condenamos a dor alheia, e quando no estudo, nem procura se informar ou se melhorar.

O bem é quando fazemos até mais do que podemos em nossas obrigações, quando produzimos sem parar, quando ajudamos e servimos a todos que apareçam em nossas vidas, quando renunciamos ao nosso próprio bem, quando escutamos a dor alheia, quando colaboramos em nosso dia-a-dia, quando amparamos enfermos e necessitados, quando sempre procuramos aprender e estudar, para fazer mais e melhor. Esse é o bem. Mas não devemos somente filosofar no bem, devemos sim, por em prática, sem desculpas. 

Sabendo então o que é o egoísmo, o orgulho e o bem, podemos refletir sobre quais atitudes temos perante nossa vida. Quais devemos evitar e quais devemos cultivar. Destas três atitudes, podemos perceber que a influência moral do médium tem grande impacto tanto nas comunicações que receberá, como também em sua vida. Faça por merecer as boas companhias, praticando sempre o bem.

Quanto mais bem fizermos para nosso próximo, estaremos fazendo a nós mesmos, e melhor será o aproveitamento desta passagem, que é a vida, onde só teremos a ganhar. 

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Reflita sobre o egoísmo, o orgulho e o bem. Pense se você no seu dia-a-dia realmente faz o bem, ou se somente é uma aparência perante a sociedade.  
- Pergunte-se e reflita sobre como age, na sociedade, no seu trabalho, em equipe, com suas amizades, em sua fé caso você a tenha, em suas responsabilidades perante a vida, perante a dor do próximo e em relação ao seu próprio aprimoramento através do estudo. Questione-se sobre o egoísmo que ainda possui dentro de si, o orgulho que ainda pode ter e o bem que faz, ou que deixa de fazer. 

O Espírito da Verdade - Estudo 10 - Avisos da Criação


O ensinamento estudado hoje se chama "Avisos da Criação" e que estuda o "Capítulo III - Há muitas moradas na casa de meu Pai",  seção "Progressão dos Mundos", item 19 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Espírito da Verdade" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estudo realizado:
Conforme nos explica Santo Agostinho em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", tudo progride. O mundo que habitamos, a Terra também. De mundo de expiações passará a mundo de regeneração e as pessoas que conquistarem o direito de aqui permanecerem viverão dias mais felizes. Tudo se trata de evolução, progressão. Tudo no Universo, possui disciplina. Se observamos a natureza por exemplo, veremos que tudo obedece a uma ordem e a leis. O progresso existe porquê existe a eternidade. Porquê tudo que nasce, cresce e morre, não morre, mas recomeça um novo ciclo de aprendizado, mais depurado, mais evoluído. Por esta razão não devemos ter medo das adversidades e sim devemos ter fé, acreditando na bondade de Deus para todos nós em desejar o nosso bem, nos dando oportunidade de progresso espiritual. Um progresso que a cada degrau que subimos, torna nossa vida mais bela e feliz pois a cada passo dado, estamos mais próximos do Criador. A paz de espírito é a grande vitória e conforme André Luiz nos ensina, é uma conquista inevitável de todos nós. 

Tenha sempre fé em sua caminhada, lembrando que os espinhos que te alcançarem estarão ali para te tornarem a cada dia, uma pessoa mais forte.

Perguntas que se pode fazer a si próprio:
- Reflita sobre o passado da Terra, sobre a mudança da civilizações mudaram ao longo dos anos. Verá que evolução é lenta, mas constante.
- Reflita sobre o seu passado nesta vida, o que aprendeu, o que passou, como era e como é hoje. O tanto que você mudou ao longo dos anos. E veja o que pode mudar.

Uma recomendação:
Leia, estude e divulgue as obras do médium Francisco Cândido Xavier e de Allan Kardec. Recomendo a compra dos livros aqui estudados.

Acompanhe semanalmente os estudos do livro "O Espírito da Verdade".
Todas às sextas.

Religião dos Espíritos - Estudo 11 - Pureza


O ensinamento estudado hoje se chama "Pureza", que ocorreu em reunião pública de 16/02/1959 e que estuda o "Livro Terceiro - Leis Morais", "Capítulo I - A Lei Divina ou Natural", seção "O Bem e o Mal", item 632 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Religião dos Espíritos" e "O Livro dos Espíritos".

Estudo realizado:
Todos somos filhos do mesmo Pai, que é Deus. Portanto, sendo assim, todos temos Deus dentro de nós, mesmo que não acreditemos, ou percebamos. A percepção de Deus nos outros se dá pela nossa evolução espiritual e pela nossa bondade de coração. Conforme nos ensina Emmanuel, Jesus, foi a única pessoa que através de sua pureza de coração, conseguiu ver Deus em todos os indivíduos.

A Pureza é tudo que temos que não deixamos contaminar por algo ruim. Ver e sentir o bem nas pessoas, ver que todas as pessoas tem algo de bom a oferecer, mesmo ainda demonstrando o contrário. Perceber realmente isso em nosso próximo. Olhar para a pessoa com bondade e com o coração, sem julgá-la, ver o seu íntimo. Quem consegue ser puro de coração e agir assim, consegue ver Deus.

Neste estudo, Emmanuel comenta sobre Judas, Maria de Magdala, Simão Pedro, Saulo de Tarso. Todos tinham defeitos. Mas também tinham qualidades. E o que prevaleceu em todas estas pessoas, foram as suas qualidades. Pela bondade de Jesus estas pessoas sentiram a necessidade de se transformarem e seguirem o Mestre. Saulo de Tarso, de perseguidor implacável, a apóstolo e divulgador. Simão Pedro, homem rude e indigno, mas com fé inabalável, Maria de Magdala, obsidiada e sem valor, veio depois a ser testemunha da ressurreição de Cristo, por ter se transformado e seguí-lo com seu coração, Judas, negociante e pessoa suspeita, e ainda assim Jesus via Deus em sua alma, estendendo-lhe os braços até seu último dia, até a traição e após a traição, o arrependimento atingiu a alma de Judas, pois Jesus o transformou.

Todos podem melhorar, se não fosse assim, Jesus nem teria vindo até a Terra.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você já praticou de coração o ato de ver o bem nas pessoas, inclusive aquelas pessoas que te incomodam?
- Você já parou para pensar que também pode precisar que vejam o bem em você, apesar de teus defeitos?

Justiça Divina - Estudo 09 - Caídos


O ensinamento estudado hoje se chama "Caídos", que ocorreu em reunião pública de 17/02/1961 e que estuda a "Primeira Parte", "Capítulo VII - As penas futuras segundo o espiritismo", seção "Código penal da vida futura", item 10 de "O Céu e o Inferno".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Justiça Divina" e "O Céu e o Inferno".

Estudo realizado:
Em algum momento, passado ou presente, nesta vida ou em outras, nós caímos. Todos nós, não há exceções. O nosso dever hoje, é auxiliar quem caiu. Os caídos estão por todos os lugares e não são somente os que estão em estado de saúde de debilidade extrema, ou que estão desanimados, abatidos. Há muitos tipos de caídos, que tem corpo saudável e boa saúde.

Existem os que caem pelo afeto sem controle, trazendo escuridão, sofrimento para sua alma. 

Há os que crêem ajudar, mas que não sabem o valor da renúncia, e assim caem. 

Existem os intolerantes que dizem defender a justiça, mas caem, acreditando estarem sendo dignos, sem saber que Justiça não é intolerância.

Os que se consideram nobres e limpos, mas que tem o coração duro de orgulho, caem, pelo seu próprio orgulho.

Os que não conseguem perdoar, caem pelo ódio.

Enfim, muitos são os defeitos que podem estar dentro de nós, que são como feridas abertas que necessitam de correção. E nem sempre identificamos estas feridas.

De nossa parte, não devemos aumentar estas feridas se as identificarmos em nosso próximo, mas, ao contrário, como viajantes que também somos, e sabendo que estamos aqui de passagem, nosso dever é de auxiliar, consolar, entender, amparar, ter paciência, tolerar, pois também carregamos dentro de nós feridas na alma que talvez nem as conseguirmos sequer identificar. E, conforme nos ensina Emmanuel, além de nossa obrigação de orar e vigiar, todos os dias, não sabemos se amanhã, também iremos cair. E se cairmos, precisaremos da atitude caridosa de nossos irmãos que também estão em aprendizado conosco.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você sabe quais são as feridas de tua alma? Quais são os defeitos que te fizeram em algum momento cair?
- Você já passou por alguma situação onde viu alguém passar por alguma dificuldade moral? Qual foi tua atitude perante a esta pessoa? E se fosse com você? Pergunte-se, em teus passos, o que Jesus faria diante de tal situação.

Estude e Viva - Estudo 10 - Ante a família maior


O ensinamento estudado hoje se chama "Ante a família maior", e que estuda o "Capítulo XXII - Não separeis o que Deus juntou", na seção "Indissolubilidade do casamento", item 3, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e também estuda o "Livro Terceiro", "Leis Morais", "Capítulo IX - XIII Lei de Igualdade", questão 803 de "O Livro dos Espíritos".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "Estude e Viva", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos".

Os temas estudados são:
Conduta e conciliação;
Conflitos conjugais;
Família humana;
Imperativo da caridade;
Matrimônio;
Religião e casamento.

Estudo realizado:
Perante Deus, somos todos iguais. O rico, assim como o pobre, irá alcançar o túmulo com a destruição do corpo físico. Não há privilégios. A união de seres, segundo o que Deus quer, é de que estejam unidos não somente pelos laços da carne, mas também pelos laços da alma. E que estes ensinamentos de união fossem passados para os seus filhos. Esta, conforme nos diz o "Evangelho Segundo o Espiritismo" é uma lei divina, imutável, que é a Lei de Amor. Nada muda isso. 

Deve existir entre os cônjuges, entendimento às diferenças, respeito mútuo. Não é necessário que ambos tenham pontos de vista idênticos, religiões idênticas. Mas é necessário que se respeitem, se entendam. Não adianta também desejarmos modificar alguém pela imposição de nossas opiniões ou crenças, isto além de ser desagradável, não traz resultados, isto além de tudo, é falta de amor. Nada disso adianta. Muitas vezes temos a tendência de querer modificar o outro, sendo que este tipo de atitude certamente está fadada ao fracasso. Uma atitude bia nossa, um bom exemplo nosso, é o que realmente pode modificar algo, vir a fazer a diferença, positiva. Um gesto apenas. Os gestos bons e as boas atitudes são o nosso melhor exemplo para quem estiver mais próximo de nós. Assim praticamos a lei de Amor. Com exemplos e atitudes. Em silêncio, com calma,  paciência e tolerância. Novamente, conforme foi comentado acima, tendo entendimento e respeito pelo outro.

Devemos lembrar que fazemos parte de uma família maior, uma família espiritual e que estamos aqui para aprendermos uns com os outros e acertarmos nossas diferenças, respeitando-nos mutuamente. Sempre podemos aprender com alguém próximo a nós e sempre podemos também passar algum aprendizado a alguém próximo a nós, mas a melhor maneira de passar estes aprendizados, é pelo exemplo e pela atitude.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você respeita as diferenças de seu cônjuge? Tenta impor algo? Algo já foi imposto à você?
- Seu cônjuge tem outra religião que a sua? Ele o respeita? E, você, o respeita? Como você lida com isso?

Seara dos Médiuns - Estudo 14 - Oração e cura


O ensinamento estudado hoje se chama "Oração e cura", que foi realizado em reunião pública de 19/02/1960 e que estuda o "Capítulo XIV - Dos Médiuns",  item 176, sub-item 8, de "O Livro dos Médiuns".

Para ver o ensinamento integral contido nestes temas, consulte as obras "O Livro dos Médiuns" e "Seara dos Médiuns".

Estudo realizado:
Conforme nos ensina Emmanuel, o recurso da oração deve ser sempre utilizado, em várias situações de nossa vida. Quando em um leito de dor, quando um enfermo precisa passar por uma situação de doença, a oração se faz muito necessária. Os fluídos manipulados ali, serão utilizados pelos espíritos da melhor maneira possível, em benefício do enfermo, segundo o que Deus considerar melhor a todos os envolvidos, direta, ou indiretamente. Quando oramos, por vezes podemos pensar que nossas orações não foram atendidas, pois por vezes oramos solicitando a melhora de um enfermo, mas na realidade, a melhora ou piora do enfermo, não depende de nós e caso o enfermo não melhorar também não significa que nossa oração não foi ouvida e atendida por Deus, nosso pai. Deus sabe o que é melhor para todos nós, seus filhos e faz sempre o melhor. Ele ouve as nossas orações e as atende da melhor maneira. No caso que foi citado, de um enfermo acamado, o mesmo, por mais dura que seja a situação, deve suportar, por uma questão relacionada a provação dele próprio, a enfermidade. E no momento da oração, da doação de fluídos magnéticos, a pessoa que estiver realizando-a, poderá ter a certeza de que não estará só, nem desamparada, nem o enfermo. Tudo estará sendo ouvido por Deus.

Conforme é ensinado no Livro dos Médiuns, a pessoa que possui forte magnetismo, é um médium curador, mas por médium curado devemos entender que não é a pessoa/médium que cura, mas sim Deus. Se Deus permitir a cura, os fluídos manipulados nestas situações serão direcionados pelos bons espíritos que acompanham a situação de forma a aliviar ou até mesmo a curar o corpo físico do enfermo. A cura, vem, portanto de Deus, e não dos médiuns. Os médiuns são instrumentos, ferramentas. E todos somos médiuns.

A oração, a prece, portanto, sempre deve estar dentro de nossos corações, sempre devemos orar, agradecendo a Deus, pelas oportunidades que temos e tivemos, orar agradecendo pelas lutas que passamos com dignidade e força. Orar sempre agradecendo por termos condições de enfrentarmos nossos problemas. Orar pelos outros, sempre pedindo força e equilíbrio no momentos que são mais difíceis na vida de cada um. 

E sempre lembrarmos que existem sofrimentos maiores que os nossos, que se estivermos com uma pessoa querida de nosso coração em um leito de hospital, enferma, requerindo extremos cuidados, não deixar de observar a dor alheia, de pessoas que por vezes cometem suicídios, que assassinam, que não chegam nem a ter o socorro, pois seus casos são muito piores. Meditar e refletir nunca colocando a culpa em Deus ou em nossos amigos espirituais que estão ali para nos proteger, nos acalmar, nos consolar diante de nossa aflição. Lembrar sim, de sempre agradecer.

Perguntas que pode se fazer a si próprio:
- Você já esteve diante de uma situação irreversível de saúde de um ente querido? Reflita sobre o que sentiu, sobre o que passou.
- Você ignora a morte ou a enfrenta?
- Você acredita mesmo que Deus é soberanamente bom, justo e misericordioso? Confia nele em tudo? Sabe que o amor dele por você é tão grande que ele nunca o abandonará? 
- Você, consegue dizer, em seu íntimo, que jamais se separará de Deus, de forma verdadeira, mesmo no momento de maior dor que um ser humano pode suportar, que é a dor da morte?

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