Participam deste capítulo:
- André Luiz
- Hilário – médico quando encarnado
- Eulália – trabalhadora de Nosso Lar
- Ministro Clarêncio
- Evelina – moça reencarnada com 15 anos, servidora de Nosso Lar.
- Odila – mãe de Evelina desencarnada, perseguidora da Madastra de Evelina
- Zulmira – madrasta de Evelina
- Júlio – desencarnado morreu afogado, filho de Odila
- Amaro – pai de Evelina e Júlio.
A presença de desencarnados, mesmo que parentes, caso estejam desequilibrados, podem se transformar em obsessões, como foi o caso da mãe desencarnada de Evelina que obsidiava Zulmira, que estava enferma, sem forças. Os espíritos que praticam a obsessão fazem conexão com os centros de força dos encarnados e procuram controlar ou influenciar o encarnado através de ligações mentais que se dão por ligações de fios de cor acinzentada a partir do chacra coronário (localizado no alto da cabeça). Estes fios se assemelham a forma de tentáculos de um polvo.
André Luiz comenta sobre o chacra coronário, um chacra que tem 1000 pétalas e dentro deste chacra há outro pequeno chacra que está ligado a parte cardíaca. Este chacra recebe todas as energias e a distribui para outros chacras (centros de força).
Representação gráfica das 1.000 pétalas do chacra Coronário. Crédito: Rosa com Mel (https://www.rosacommel.com.br/o-chakra-coronario/)
Odila, a mãe desencarnada de Evelina não via André Luiz e os demais, isto mostra que no Plano Espiritual temos espíritos mais densos e menos densos, podendo assim uns verem mais do que outros.
Causa da obsessão de Odila sobre Zulmira: ciúme.
O motivo da falta de reação de Zulmira frente à obsessão foi a de entrar na mesma faixa vibratória de sua obsessora. Quando o nosso padrão vibratório cai, entramos na mesma “faixa” e assimilamos tudo o que o outro Espírito da mesma faixa nos emite. No caso o padrão de Zulmira caiu devido ao cultivo do sentimento de mágoa com o marido, que tinha muito afeto pelos seus filhos (Júlio e Evelina, agora órfãos de mãe) com sua primeira esposa Odila agora desencarnada. Zulmira não suportava as crianças, sendo que Júlio acabou por morrer afogado no mar.
Zulmira sendo obsidiada por Odila. André Luiz, Clarêncio, Hilário e Eulália observam o caso, não sendo percebidos por Odila. Crédito: Projeto Imagem
Sentimento de Zulmira: revolta, mágoa, desejo de matar Júlio = portas abertas para obsessão. O posterior afogamento de Júlio (facilitado por Zulmira, pois esta separou o pequeno de sua irmã maior Evelina, por fim causou o afogamento. Tinha de certa forma culpa pois foi inconsequente. Este fato desencadeou na família uma série de ocorrências tristes.
Sentimento de Zulmira após o afogamento de Júlio: remorso culpa e depressão. Passou a ser subjugada por Odila.
Sentimento de Amaro (pai de Júlio) após o afogamento de seu filho: distanciamento da esposa, que passou a classificar como cruel e desleixada.
Outro ponto a ser observado é que o Espírito encarnado quando deita-se para dormir, desdobra-se no plano Espiritual. No caso de Zulmira, por estar no mesmo padrão vibratório de Odila, seu despertamento na dimensão espiritual não era nada bom. A sua acusadora a perturbava quando Zulmira ali se encontrava desperta. A separação de obsessor e obsidiado não deve ser feita a força, afastando um do outro (desencarnado e encarnado em desdobramento), pois segundo o que nos ensina o instrutor Clarêncio as consequências podem ser imprevisíveis como paralisia ou morte do corpo físico, devido ao sentimento de fúria e irritação da desencarnada sobre a encarnada que estava ligada uma a outra. Esta separação abrupta pesa muito nos centros de força do cérebro, ocasionando um desmaio (termo técnico lipotimia) que por consequência pode fazer ocorrer a paralisia ou morte do corpo físico.
O corpo físico age como um “mata-borrão”, isto é, absorve as energias desequilibradas da mente. O corpo da encarnada pode ser comparado com uma lâmpada de luz fraca e uma alta descarga de energia (uma improvável separação de desencarnado-encarnado a força) poderia “queimar” a lâmpada, isto é, inutilizar o corpo (paralisia, morte).
Plano de ação para mudar a situação: mudança de pensamentos da obsessora (Odila) sobre a obsidiada (Zulmira), a partir da mudança da vontade da obsessora. Necessidade de criação de uma estratégia de ação cuidadosa para não prejudicar a encarnada. Para tal estratégia a doutrinação, ou orientação ao espírito obsessor é uma tática a ser utilizada para tirar Odila daquela triste condição. No entanto esta estratégia para que funcione deve ser feita com amor. Nesta condição de subjugação os Espíritos pouco podem fazer pelo encarnado a não ser dar algum tipo de alívio. O processo pode levar algum tempo.
Passes magnéticos dos Espíritos sobre os encarnados ajudam no alívio e refazimento de energias, transformando sentimentos, como por exemplo, sair de um estado de irritação para um estado de serenidade e anestesia dando ao encarnado um descanso.
No resumo:
Obsessão Grave – subjugação – espíritos não devem ser separados a força, pode ocorrer desmaio do encarnado que pode ocasionar paralisia ou morte do corpo físico do encarnado.
Passes magnéticos – ajudam a serenar, reestabelecer forças.
Sentimentos de ciúme, culpa, remorso, depressão são portas abertas para a obsessão ou auto obsessão.
Manipulação do chacra coronário (parte cerebral) provocam alterações biológicas no corpo físico.


